O que você vai fazer a respeito do Airbnb, Hoteleiro?

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O Airbnb é um canal na internet onde qualquer pessoa que possui um quarto vago em sua residência, seja ela um apartamento ou uma casa, disponibiliza para estadas por meio de tarifas diárias, que podem ser locadas também por outros períodos. As opções geralmente são nos domicílios onde os proprietários são residentes, ou seja o hóspede compartilha do dia-a-dia de quem está locando seu espaço.

As variações para locação variam desde edícula, quartos, suítes, mansões ou até de castelos localizadas em destinos high-end como Nova York, Paris, Rio de Janeiro, Londres, San Francisco, Los Angeles e Cingapura. Existem opções em todos os níveis e os preços das diárias variam de acordo com a localização.

O história da Airbnb começa em 2007 quando dois norte-americanos, Brian Chesky e Joe Gebbia, residentes em São Francisco, não tinham como pagar o aluguel. Eles decidem então disponibilizar em seu loft três colchões de ar para locação, oferecendo como atrativo na hospedagem o café da manhã produzido por eles.

Colocam no ar um site simples e conseguem três locadores, dois rapazes e uma moça, pagando US$ 80 cada um. A ideia nasce e no início de 2008 eles convidam um antigo roommate e engenheiro, Nathan Blecharcyzk, para entrar no negócio. No verão daquele ano eles lançam a companhia durante a Convenção Nacional Democrática realizada na cidade, aproveitando a alta demanda por hospedagem e a baixa oferta de leitos. Eles batizam o empreendimento de Airbed & Breakfast.

Para levantar o montante suficiente para investir no site, eles compram dezenas de caixas de cereais, substituindo suas embalagens por caixas com ilustrações dos candidatos Obama e McCain. Eles vendem 500 caixas por US$ 40 cada e levantam US$ 30 mil. O site vai ao ar mas os negócios apenas engatinham e eles acabam se alimentando dos cereais que sobraram.

No primeiro semestre de 2009 eles se associam com Paul Graham e conseguem mais US$ 20 mil de fundos. O Airbed & Breakfast se transforma no Airbnb e outros US$ 600 mil entram no caixa, vindos do Sequoia Capital e Y Ventures. Como estratégia de negócio eles passam a cobrar um booking fee dos locatários e um percentual um pouco maior dos locadores.

Mas ainda faltava algo. Em 2010, Brian e Joe vão para Nova York e visitam todos os imóveis para fazer fotos profissionais dos espaços, que começam a ter uma procura duas ou três vezes superior daqueles que não têm imagens. No final do ano, eles conseguem US$ 7.2 milhões de fundos de mais seis investidores.

2011 é o ano crucial para o Airbnb. Em doze meses registra um crescimento de 800% no número de room nights, com opções em 89 países e atinge a marca de 1 milhão de noites reservadas. Ainda em 2011 é feita integração com as redes sociais como o Facebook, oferecendo assim mais segurança na verificação dos locadores e locatários. O Airbnb está consolidado e entra para o clube do $bilhão, com mais um aporte de US$ 112 milhões, vindo de oito investidores, incluindo o ator Ashton Kutcher.

Nem tudo é um mar de rosas, pois no mesmo ano um locatário diz que é foi roubado e seu imóvel detonado. Um pedido de desculpas é feito pela administração do Airbnb além de toda a ajuda possível para deixar o espaço do “cliente”em ordem. Logo depois, acontece o mesmo caso com outro host. O Airbnb anuncia uma cobertura de US$ 50 mil para casos de danos para todos os locatários. E no seguinte, em 2012, eles aumentam o valor para US$ 1 milhão.

Ainda em 2012: o Airbnb adquire o Crashpadder e o Localmind, a primeira uma empresa européia similar e a segunda sendo um site social sobre destinos. O furacão Sandy atinge Nova York deixando milhares de desabrigados. O Airbnb encoraja os locatários da região a diminuir os preços e receber as pessoas em seus espaços. Mas, a notícia mais importante é o desbanque sobre o número de noites vendidas pela Hilton. Isso mesmo o Airbnb ultrapassa a rede hoteleira, chegando a 4 milhões de “hóspedes” e mais de 300 mil opções em 192 países.

A atuação do Airbnb incomoda e em 2013 um dos locatários é multado em US$ 2.400 por receber hóspedes em seu apartamento. O site assume as despesas enquanto luta na justiça.

Em 2014, ou seja há um ano atrás, o Airbnb atinge a marca de 10 milhões de hóspedes e 550 mil propriedades. Mais fundos entram nos cofres: US$ 500 milhões, fazendo a startup valer US$ 10 bilhões. O mercado corporativo entra na mira do site. Buscando a “legalidade”, o Airbnb começa a cobrar 14% de taxas revertidas em impostos em São Francisco, San Jose, Chicago e Washington DC, além de Amsterdã, na Holanda.

Em 2015, o Airbnb inicia o processo de valuation de US$ 20 bi, lança sua plataforma em tablets e incentiva seus locatários a praticarem preços flexíveis, de acordo com a demanda. Pra fechar a história, o Airbnb vale cerca de US$ 24 bi e mais do que a Hilton, Hyatt e Mariott juntas.

Mas, qual o segredo afinal? Por que tanto sucesso? A resposta está na demanda, no público consumidor que está mudando. Os millenials estão aí, trabalhando, consumindo e querendo novidades e experiências. Ficar na casa de um cidadão do destino pode criar novas formas em conhecer a cidade. A nova geração quer integração, coletividade, simplicidade e praticidade. 

E os hotéis como ficam nessa história. Qual será o futuro deles? Muitos hoteleiros dizem que o mercado corporativo ainda prefere os meios de hospedagem tradicionais. Mas, é bom lembrar que os baby-boomers, a geração dos nascidos entre 1945 e 1965, ainda está na ativa. E quando essa turma pendurar as chuteiras, e as novas gerações assumirem de vez o consumo? O que você vai fazer, hoteleiro, pelo seu futuro? Think.

Faça o melhor dos check ins: no seu coração!

Humanos que somos, muitas vezes caímos nas armadilhas dos impetuosos pensamentos que nos levam a irritações, permitindo o desfoque das práticas que estão nos conduzindo ao caminho de ascensão, em direção a Ilha do Paraíso, lá onde, segundo o Livro de Urantia, é a morada do Grande Pai.

Na verdade esses momentos de irritabilidade podem causar um efeito como o da bola de neve, onde deixamos o nosso sagrado de lado e iniciamos um processo de descida de uma grande montanha, dentro de um trenó, perdendo o controle e indo bater de cara num belo elemento da natureza, uma pedra ou árvore. Aí acordamos… Paramos, refletimos naquela ação e entendemos que as irritações não valem nada. 

O descompasso dos pensamentos e a infiltração de energias não qualificadas ajudam nesse processo de desequilíbrio, permitindo também a sua dissipação em meio ao entorno em que atuamos. Por isso, tem sido ensinado pelo nosso Mestre, que o centramento deve ser um ato constante, focado, praticado e compartilhado, de preferência com a sábia invisibilidade dos nossos mestres, guardiões e todos os seres que atuam no caminho da luz e do amor incondicional. 

Praticar o amor incondicional é um dos exercícios mais importantes para o crescimento espiritual, pois é contrário ao ego, este sim nosso maior empecilho para a prosperidade e evolução etérea. O ego aprisiona, traz irritações, que se transformam em energias amargas, densas, causadoras das nossas próprias doenças. Tenha a certeza que todas as doenças são causadas por questões emocionais. Aliás, o maior mistério da vida, segundo Kike Pinto Cárdenas, um dos compositores mais notáveis que conheço, está dentro do nosso peito, e é o nosso coração, e quando entramos nele, começando a praticar o auto conhecimento, este sim é um caminho que leva para a nossa evolução.

Precisamos parar de repetir de vida e galgar outras esferas. Outros dizem, ah, somos humanos e devemos nos comportar como tais, às vezes é válido dar uma derrapada, que mal tem? Estamos aqui mesmo, não é? Não concordo. Saber que algo não está correto e prática-lo não é um ato muito sábio.

A humanidade está a um passo de um grande salto quântico, basta apenas perdoar. O perdão não gera raiva, ódio, vingança e outros sentimentos que enlameiam a nossa própria vida e a evolução. O perdão atrai a tolerância, que agrega a solidariedade, e esta é uma das bases do amor. 

Precisamos parar de agir sem pensar. Precisamos planejar nosso comportamento. É necessário querer entender o que estamos fazendo neste planeta, e qual é a nossa missão. Todos somos filhos do mesmo Deus, e sendo assim, somos todos irmãos, e como tais devemos nos comportar. É isso que todas as entidades religiosas tentam ensinar. O caminho é único. Somos Todos Um.

Os hoteleiros e todos os profissionais que trabalham no segmento têm uma nobre missão: o acolhimento, a receptividade e a entrega de uma estada feliz para uma outra pessoa. É quase como um amor incondicional. O hóspede percebe a boa energia, mas às vezes não sabe quem foi quem a emanou. 

Faça o check in no seu coração e aceite o divino que habita lá dentro. Pratique a meditação, esteja sempre em contato com a natureza e dedique um tempo para se conhecer. Você irá se surpreender com o que irá encontrar. O puro amor, oriundo do Grande Pai e de todos os seres que trabalham como Mensageiros da Luz. 

Aéreas X Hotéis: anos luz à frente!

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A história toda começou com a demanda de um amigo para comprar uma passagem para Paris, pois ele sabe que tenho amigos trabalhando em agências de viagens. Dei um skype para um velho e conhecido amigo e o melhor que consegui foi R$ 15 mais caro (incluindo taxas) do que o próprio site da companhia aérea, em busca feita pela ferramenta Skyscanner – available para android e iOS, que ele mesmo tinha pesquisado antes de me ligar.

Eu já tinha “baixado” o app, mas nunca tinha pesquisado a fundo. Fiz a mesma busca que ele tinha feito e acabei caindo dentro do site da companhia aérea com o preço mais barato do que a da agência de viagens, que me passou o valor de custo. Fiz outras pesquisas, de São Paulo para Salvador, por exemplo, e depois de escolher o voo o aplicativo sempre direcionava para o site da aérea. O app deixa claro que não cobra nada pelo “serviço”.

Ótimo. Baixei também o Skyscanner Hotéis para ver como funciona. Inseri alguns dados de uma suposta viagem à capital baiana. Rapidamente e com um visual clean o app me apresentou uma lista com mais de 200 meios de hospedagem. OK, escolhi um hotel, cliquei, a página deu uma viradinha e apresentou os preços em alguns canais como booking, logitravel, easytobook, hotels. E o site do hotel, está disponível? Não.

OK, é muito difícil você fazer a integração com milhares de sites de hotéis independentes, muitos deles nem tem um CRM instalado ali, então, tecnicamente se torna complicado. As companhias aéreas podem ter um número que ultrapasse os dois dígitos, mas e as redes hoteleiras? Por que elas não estão com a sua venda direta ofertada por meio de seus sites, seus canais próprios? Venda limpa, sem comissões, podendo ser até 20% mais atrativas?

Uns falam em paridade tarifária, que é preciso respeitar a equivalência em todos os canais. Na semana passada, a Marina Julio comentou que na Alemanha a paridade tarifária já está sendo questionada e alterada. Pois é, eu não chego na St. Marché, peço um pão rústico e digo, quanto custa? Ah, tá pago 30% menos, pode ser? Por que então os hotéis permitem que os canais digitais estipulem preços mínimos? Ah, porque eles vendem bastante… Alguns respondem.

A solução é capacitar investidores, diretores, gerentes e fazer as contas. Investir X e ter o retorno em Y tempo. Ou ainda tem hotel que imprime tarifário? O pior é que tem… 

Arar a terra, semear, regar, podar, tratar, cuidar, colher… Sim, dá muito trabalho, porém com toda a tecnologia existente hoje, qualquer demanda se faz possível no universo da informática. Basta querer. A união faz a força e o hoteleiro precisa entender que o destino vem antes de qualquer meio de hospedagem. E se o destino vem antes, então é preciso se unir em torno dele e aí sim incitar a criatividade e se diferenciar do restante. Cada um fazendo o melhor sempre! E aí o mercado cresce, se aprimora, se valoriza… 

Não perdi as esperanças, tenho a bandeira da hotelaria hasteada e um dia chegaremos lá. 

Quem tem que mudar é o cidadão, depois o governo!

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O cidadão brasileiro reclama do governo que tem. Corruptos, ladrões, cambada de marginais, além de outros termos são utilizados para clamar o sentimento de indignação, seja por algo que o próprio indivíduo deseja para si, e em poucos casos, quando visa o melhor para um todo, à sociedade.

O governo, seja ele federal, estadual e municipal, vem do próprio povo. Não é um grupo de seres de outros países ou galáxias longínquas que aportou nesse país-continente. Sim, o governo saiu de nós. Sendo assim, as mudanças que alguns tanto desejam precisam ser feitas, primeiro, nos próprios cidadãos.

Por isso, neste ano decidi me transformar num cidadão melhor. Não é que eu não seja, pois um mínimo já tenho feito. Entre várias ações, auxilio a todos quando me é permitido, não sou egoísta no trânsito, respeito o idoso, não jogo lixo na rua, reciclo, penso positivo e emano boas energias para todos, sem exceção.

É, mas está faltando algo. Uma coisa que parece ter despertado em mim em junho de 2013, quando eu e milhões de brasileiros fomos às ruas dizer que é preciso mudar.

Essa mudança, de novo, precisa acontecer primeiro com cada um de nós.

Vai dar trabalho? Sim, mas valerá à pena. Talvez eu deixe um legado para meus filhos e descendentes. Talvez, se eu tiver que voltar para este País num outro momento, num outro corpo, o legado servirá para mim também.

O que vou fazer? Vou vigiar meus candidatos ao senado, câmara e assembléia (ainda não tenho candidato à presidência). Se eles forem eleitos, vou ficar de olho neles, acompanhando tudo que fazem, sabendo se faltam, quanto gastam, que ideias desenvolvem, entre outras ações. É o mínimo que posso fazer como cidadão e se muitos fizerem o mesmo, aquele que estiver ocupando um cargo, saberá que tem pessoas fiscalizando seu trabalho. Vou dedicar 30 minutos por dia para cumprir esta tarefa.

Não é isso que a chefia de um hotel faz, por exemplo? Não cobra seus colaboradores? Não é ele que paga os salários deles? Se pagamos impostos, somos portanto chefes dos senadores, deputados e vereadores, tendo o direito de cobrar de todos a satisfação pelo que fazem. Eles não são, portanto, colaboradores pagos por nós?

Esse exemplo começa de baixo, quem mora em condomínios sabe disso, lá existem leis, sendo o síndico e seu conselho que coordenam essas questões.

Por isso, mãos à obra. Enquanto essa suposta democracia não mudar a lei do voto obrigatório, o brasileiro continuará votando por votar, e pior, sem cobrar nada de ninguém. Quando o voto for facultativo, o eleitor votará consciente. Mas, se queremos mudar algo, que seja agora. Um dia, conseguiremos.

Como falta quase um mês para as eleições, ainda dá tempo para escolher com clareza os teus candidatos. Tem alguns sites que aferem as atividades de cada um dos políticos como:

http://www.excelencias.org.br/quemquer/
http://www.politicos.org.br/
http://www.eleitoralbrasil.com.br/index.php/txt/ler/14
http://www.sermelhor.com.br/espaco/escolhendo-o-seu-candidato-que-criterios-seguir.html
http://www.eleicoes2014.com.br

Ah, e se você ainda tem dúvidas sobre voto em branco ou nulo, olhe este site: http://tinyurl.com/m6evogy

Nestas eleições, vote com consciência! Pense que assim você estará ajudando as gerações futuras!

Vou me embora para…?

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Estou pensando em ir embora do Brasil. Me disse, hoje (11), um amigo hoteleiro, expert em desenvolvimento.

Mas, por quê?

Estou muito desanimado com a situação do país, pela falta de segurança, de infraestrutura, pela ausência de planejamento.
Ver todo dia essa falta de inteligência dos governantes, que continuam a olhar para o nada, aprovando leis que não servem para ninguém, a não ser para eles mesmos.
Estou cansado de ficar horas parado no trânsito, e ver que não há nenhuma solução para isso a curto, médio ou longo prazo.
Estou triste porque não posso ir mais a minha chácara e passar o final de semana. O motivo? O aumento do tráfego nas estradas.
Antes, eu voltava no domingo às 20h, depois mudei, por causa do trânsito, para às 19h, 18h, 17h, 16h…. 14h, e vi que não valia mais a pena ir para lá passar poucas horas. Vou por à venda. O sonho em ter um cantinho para descansar acabou.

O desabafo continuou e virou uma comparação do Brasil com a Terra do Tio Sam, sim os Estados Unidos.

Apesar da crise, lá nos EUA, o custo de vida é mais baixo. Existem leis e elas são cumpridas. No trânsito, existe respeito ao pedestre, e este também respeita as faixas. Aqui, os pedestres atravessam onde querem, na hora que querem, mesmo que o semáforo esteja vermelho para eles. Lá as ruas não são remendos de asfalto. Você já andou por Moema, onde é cobrado um das mais altos IPTU’s do Brasil e não há nenhuma rua que tenha mais de 20 metros sem um remendo, uma depressão ou um buraco? 

Concluímos que nem o básico nos temos.

Não existe um lugar perfeito. Os EUA também têm seus problemas e imperfeições, porém lá o mínimo existe. Transporte, educação…
Nós não precisamos de muito não, porém aqui no Brasil, quase tudo é uma baderna, um descaso.

O grande problema do Brasil são os brasileiros. Um povo que não está aí com nada. O povo critica mas não faz nada, não reage. Enquanto o governo ficar querendo crescer sua economia com a venda de automóveis, não haverá luz no final do túnel. Mas, para eles quanto mais carros saírem da fábrica, melhor será. Vamos fazer uma conta simples? De acordo com o portal Ig, as vendas da montadora Fiat em agosto foram cerca de 66 mil automóveis.
Vamos imaginar que a média de preço seja de R$ 25 mil por veículo. Total vendido pela Fiat:  25 mil x 66 mil = R$ 1 bi e 650 milhões. Isso só da Fiat. Vamos aumentar a lista? Pegar as 10 montadoras que mais venderam? Total de carros vendidos: 296,6 mil. Vamos manter a média de R$ 25 mil por automóvel. Total de vendas: R$ 25 mil x 296,9 mil = R$ 7 bilhões e 422 milhões. Isso em um único mês.

Bom, agora vamos a pior parte: quanto de imposto o governo leva nessa? Segundo o site icarros exatos 38,7% vão para os cofres públicos, no caso de carros que não são chamados de populares, os 1.0 da vida. Estes recolhem 33,8%. Pois bem, vamos pelo menor índice: 33,8% de 7 bi e uns “quebrados” dá? R$ 2 bi e 509 milhões. Lembrando que isso num único mês. Vamos multiplicar por 12? R$ 30 bilhões por ano. Limpos, na faixa, sem fazer esforço. Mais do que qualquer sócio da Fiat, VW, GM e de outra montadora. Aliás, quem paga impostos, sabe muito bem quanto o governo morde todo mês.

Então, quanto mais carros forem vendidos, melhor para o governo, certo? E nós? Ficamos parados no trânsito, sem transporte público decente, com investimentos super lentos no Metrô. Sem aumento de avenidas, sem planejamento, sem Plano Diretor. E falando nisso, sabem qual é o Plano Diretor da Prefeitura de SP? Aumentar a arrecadação do IPTU. Ou seja, quanto mais prédios, melhor. Mais prédios, mais carros e assim vamos levando.

E falando em Prefeitura, São Paulo conseguiu eleger um prefeito que vai ganhar um troféu. O de pior prefeito da cidade. O Pitta (que Deus o tenha), deve estar feliz.

Vou me embora para os EUA, enquanto meus filhos são pequenos. Quem sabe, pelo menos seremos mais felizes, tendo o básico do básico?

Que dá uma vontade… Ah, dá!

A certeza da incerteza

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Quando Steve Jobs deixou esta esfera no final de 2011, não foi difícil predizer que a Apple poderia iniciar o ciclo contrário ao da ascensão. O mago Steve foi o responsável pelos lançamentos de dois dos mais inovadores gadgets da século XXI, iPhone e Ipad, além de tantas outras soluções criadas ao longo de mais de 30 anos de atividades dedicadas às indústrias da tecnologia, informação e do entretenimento.

Quando o iPhone foi lançado, em 2007, isso mesmo há menos de seis anos [não parece que sempre existiu?], o conceito de telefone celular mudou para sempre. O modo de interagir com um aparelho eletrônico nunca foi o mesmo e o modelo se tornou um dos produtos mais desejados do planeta, sentimento auxiliado pela excelente estratégia de marketing da empresa da “maçã mordida”.

Depois, há exatos três anos, Jobs apresentou-nos o primeiro iPad, o equipamento mais inovador desde a invenção do PC e visto pela primeira vez num dos primeiros filmes da saga Star Wars, na década de 1970, e que veio para competir diretamente com os laptops, conhecidos, no Brasil, como notebooks.

Nada melhor, para aqueles que apenas navegam pela grande rede, utilizar o equipamento que chegou ao modelo ideal com o lançamento do iPad Mini [o antigo iPad, o maior, já ficou obsoleto].

A Apple transformou-se em pouco tempo na empresa de maior valor no planeta, tendo desenvolvido, desde sua fundação em 1976, soluções de hardware e software. Quem não se lembra do primeiro Macintosh? Revolucionário! Depois o iMac, iPod, além do iTunes, que acabou com o CD?

Pois bem, as ações da Apple, que chegaram a valer, em média, mais de US$ 700 em 2012, registraram na última sexta-feira uma queda de mais de 50%, fechando em US$ 390. O que aconteceu? Nem os especialistas sabem dizer o motivo.

Não desejo de nenhuma forma parecer ser um guru, porém a certeza de que a Apple ficaria incerta ficou clara para mim no final de 2011, não só pela passagem de Jobs, como pelo lançamento do iPhone 4s. Naquela momento, o lançamento , na minha opiniào, deveria ser o iPhone 5, mais fino, leve, com uma tela maior e bateria mais duradoura. Estas eram as demandas de seus clientes e que não foram escutadas pelos executivos da empresa baseada em Cupertino, na deliciosa California.

Só que do outro lado do planeta uma outra empresa entendeu o recado e transformou-se na maior concorrente da Apple, seu nome? Samsung. Para quem nunca teve um artigo Apple e quer ter seu primeiro tablet ou smartphone, a dúvida é grande! Sendo um Apple user e convivendo feliz com meu MacBook sem a necessidade de ter um antívirus , não devo mudar de lado. Mas, analisando o Samsung Galaxy Note 2, dá para perceber que o equipamento é superior ao iPhone. E além disso, é um dois-em-um perfeito, pois é celular e tablet ao mesmo tempo.

Percebe-se que a a Apple está buscando lançar um novo produto, que pode ser o iWatch, relógio de pulso com integração ao iPhone. Mas será que essa é a solução? Olhando para uma outra gigante, Google, que está finalizando o Google Glass, óculos que tira foto e conecta-se ao Facebook, literalmente num piscar de olhos, será que um relógio de pulso parece ser tão inovador?

Talvez a maçã mordida precise passar da cor branca para vermelha, quem sabe?

Vinho e boa música ao som da Tito Martino Jazz Band

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Tito Martino é mestre na clarineta
(foto: concertino.com.br)

Para quem curte uma boa música harmonizada com um bom vinho, anote na agenda: dia 31, a Tito Martino Jazz Band se apresenta no restaurante Santo Colomba, localizado no coração dos Jardins, em São Paulo.

O jantar Creole New Orleans começa às 20h30 e como diz o Tito, está tudo incluído: estacionamento, aperitivo, antepasto, salada, prato principal e sobremesa. Além disso você pode levar o seu vinho que a taxa de rolha é isenta.

Tito Martino é dos músicos mais talentosos do País e a sua música é contagiante. Além disso ele foi o criador da casa Opus 2004 e da Traditional Jazz Band. Mas, não deixe para a última hora, os primeiros dois shows ficaram lotados! Reservas no 3061-3588

Vale dos Vinhedos entre os 10 mais

Vale dos Vinhedos Lote 43O famoso Lote 43, da Miolo, um de seus melhores rótulos

Como um apreciador de vinhos, principalmente os de produção brasileira, fiquei muito feliz em ver o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, região que produz 90% dos vinhos de qualidade no País, figurar entre os 10 melhores destinos de enoturismo do planeta da lista sugerida pela edição de janeiro da publicação Wine Enthusiast Magazine (EUA).

O Vale é listado na sexta posição entre dois concorrrentes locais [California e Oregon] e na frente de países como Austrália, Itália e Portugal. Esta é uma boa oportunidade para que os produtores gaúchos comecem a pensar na promoção geral, criando assim equipes que pressionem os governos estaduais e federais para a criação de benefícios, visando o crescimento no mercado interno e internacional e, principalmente, tornando o nosso vinho competitivo nas gôndolas tupiniquins.

É notório o desenvolvimento da qualidade do vinho brasileiro nos últimos anos, principalmente da uva Merlot, que vai muito bem no solo brasileiro. Temos vinícolas excelentes aqui como Anghaben, Alma Única, Miolo, Lídio Carraro, Casa Valduga, Cave Geisse, entre dezenas de outras.

Um dos fatores que impedem o aumento do consumo pelas bocas brasileiras são os impostos municipais, estaduais e federais, que elevam o preço das garrafas acima das opções importadas, principalmente aquelas oriundas da Argentina e do Chile, destinos que nem figuram na lista da WEM.

O brasileiro precisa dar valor a si mesmo e aos vinhos que produz, e que a cada ano melhoram ainda mais. Saúde!

Novo board room em Higienópolis

Golda Boruschovski, a gerente geral do Tryp Higienópolis está bem feliz com a nova sala de reuniões no formato board, inaugurada neste mês. Os executivos da região podem usufruir de mais privacidade e ainda degustar das delícias preparadas pelo Chef da casa, Francisco Frasson.

O novo espaço conta com infraestrutura tecnológica para equipamentos audiovisuais e de teleconferência.

Sempre cheio de celebridades artísticas e esportivas, flagramos hoje no lobby do hotel a cabisbaixa equipe do Universidade de Chile após a derrota para o time santista.

São Paulo – Mendoza, direto?

A Aerolineas Argentinas quer disponibilizar um voo direto entre a capital paulista e Mendoza, a cidade que é o must do vinho sulamericano, localizada na Argentina, ao pé da Cordilheira. O que falta são mais aeronaves. Talvez, o projeto saia (tomara) em 2013.

E falando em aeronaves os 20 Embraer 190 adquiridos pela companhia aérea argentina são equipados com telas individuais. Mas, o melhor de tudo é que a AA está pontual nas de decolagens. Voamos de SP para BUE e depois para MDZ e não houveram atrasos. Ficaria tudo azul se as aeromoças sorrissem mais…

Pissani e suas jóias gourmet

Desde 2007, o Pastifício Pissani oferece aos paulistanos massas artesanais exclusivas e de alta gama. Fomos conferir os sabores e texturas em uma degustação exclusiva na loja da alameda Franca, no bairro dos Jardins.

O encontro foi marcado pela presença da sempre querida Reila Yaari, assessora de comunicação da Pissani, e do prórprio dono do negócio, o uruguaio Carlos Pissani.

Entre as “jóias”, destaque para o “carro-chefe” da casa o Agnolotti de burrata com lascas de limão siciliano e o Flor de Chocolate, um ravióli de chocolate com recheio de frutas vermelhas e chocolate branco.

A Pissani produz diariamente 600 quilos de massas, sendo que 1/3 é vendido para a hotelaria de todo o País. O restante vai para os restaurantes e para a venda varejo. Recentemente inaugurou um ponto de venda no Shopping Morumbi, e em novembro nasce sua primeira franquia, num quiosque do ParkShopping de Brasília.

A entrega é feita em qualquer lugar do Brasil e os pedidos online podem ser feitos no www.pissani.com.br.

Apenas ame, e evolua!

Gratidão! Ontem na Roda de Cura [celebrada na Aldeia Rosa Dourada, todas as quinta-feiras] aprendi que por maior que pareçam ser as nossas dificuldades, sejam elas físicas, emocionais e materiais, a vida precisa ser celebrada!

A condução exemplar da Roda pelo Mestre Irineu, “o Deliberalli”, que trabalhou com o Fluído Cósmico do Mestre Princípio, reabrindo nossos caminhos para a ascensão, e já quase no final do Ritual, em um dos atos que mais aprecio, o agradecimento à Mãe Terra, quando todos os presentes canalizam a energia recebida do Universo entre si, e depois doam-na fazendo a reverência, recebi de presente uma mensagem.

A voz do meu Mestre disse no meu coração: “pare com as lamentações! Você diz que a vida profissional é difícil, que o reconhecimento do teu trabalho não é da maneira que tu desejas. Tome o exemplo do Grande Espírito, que há milênios ama incondicionalmente suas centelhas, esperando pacientemente o despertar delas.” Uau, foi lindo, maravilhoso, Gratidão Mestre! E a todos os Mestres, a todas as Entidades que trabalham em silêncio pelo despertar de nossos irmãos, para que possam viver em paz e harmonia neste Planeta.

Os seres encarnados e muitos dos desencarnados que continuam no imbróglio da involução, mas que com absoluta certeza, um dia irão entender – eu também estou nesse caminho – o verdadeiro sentido da vida. A de que todos somos seres divinos, verdadeiros Deuses da criação, do amor e da fraternidade Universal.

E se somos Deuses, sabendo que Deus ama sem cobrar nada, por que não seguimos essa regra, pra começo de evolução? É tão simples? Ao invés do julgamento do próximo, o amor! Ao invés da inveja, o sentimento do amor. E assim por diante. É um exercício tão simples! Pratique, ame, viva! Queridos Irmãos da Aldeia, gratidão! Aho!

Procure, encontre, ame e espalhe: seja feliz!

Estamos fora da ordem, há muito tempo. Arrisco dizer que desde que estamos neste planeta e sendo ainda mais pessimista digo que o ser homem não é daqui. Existem vários livros que incitam esta verdade, porém o homem ainda valoriza sensações que o tiram do caminho, o qual julgo ser o mais correto para a base da vida: o amor incondicional e o respeito aos nossos irmãos, sejam eles humanos ou animais, aliás, acredito que deveriam trocar essa nomenclatura, a de animais e seres humanos, pois existem muitos animais que demonstram atitudes muito mais “humanas” que os próprios.  Quem é quem, afinal?

A grande maioria da população da Terra vive entorpecida, inerte, assumindo a postura “maria vai com as outras”… Você já se perguntou quem são esses dirigentes? Quais as verdadeiras intenções deles? O consumo descabido, a valorização dos bens materiais, acima dos próprios homens, é isso? Um automóvel ter mais valor sentimental do que um ser vivo? Uma árvore não ter significado nenhum para muitos? O homem precisa olhar para seu coração, para seu interior, a meditação constante é necessária, o homem ainda não se descobriu…

A aprovação ontem pela Câmara Federal do novo Código Florestal, apoiada pela classe ruralista, inibe a preservação da mata ciliar nos rios, diminuindo a obrigatoriedade de preservação de 30 para apenas 15 metros, em rios com até 10 metros de largura. O ser humano continua cuspindo em nossa Mãe, tratando a Terra como se Ela não fosse a base de nossa sustentação, como se Ela não fosse um ser vivo. O homem está se colocando acima Dela, acreditando ser mais importante do que o Criador. Estamos fora da ordem. Estamos invertidos.

Construímos casas em cima de morros, que depois vêm abaixo, seguindo uma lei física e natural. O planeta é um ser vivo, portanto está se mexendo sempre, mas o homem entende que essas mudanças não sejam naturais. Vejo ruas de asfalto e cimento, sem árvores. Vejo ainda a maioria das crianças entorpecidas, passando o dia em frente aos computadores, enquanto seus pais passam o dia em frente aos seus smartphones e televisores. Não vejo diálogo interno, nem externo. A maioria dos homens não conversa consigo mesmo, não consegue se reencontrar, se ver, se amar…

A maioria dos homens tem um vazio dentro de si, e não busca saber o por quê da verdade. Tem medo, tem muito marmanjo de 50 anos que ainda não aprendeu a amar, ainda não largou seus soldadinhos de chumbo. As mulheres, apesar de suas próprias restrições, receios, medos e sentimentos incrustados em seus ventres, que necessitam dos artifícios “activianos” para se soltar, conseguem amar com mais verdade. A entrega é notória, afinal elas são factíveis em ser mães. As flores não mentem jamais. Me explique por que as mulheres adoram ganhar flores… É o contato com a essência da Grande Mãe.

Estamos felizmente em uma fase de mudanças e uma nova era está por vir. Não, não é o fim do mundo, este planeta um dia irá explodir, como qualquer estrela, tudo neste Universo tem um começo, meio e fim. Cada qual em seu tempo, e esse período pode ser diferente de um grande ser para um de menor estrutura. Qual será a percepção de tempo da própria borboleta em relação a sua própria existência? Uma vida inteira, não?

A grande vantagem que o ser humano tem, mas que ainda não dá valor a isso, é a própria eternidade de sua alma. Infelizmente, a maioria de nós é repetente nesta matéria. Ainda não aprendemos a “passar de ano”, ainda não aprendemos a virar a página das culpas, dos remorsos, medos das inseguranças e das ações impensadas. Ainda vivemos num passado que se mistura todos os dias ao presente, inibindo a ascensão no futuro. Alguns estão aprendendo, outros estão num caminho mais avançado, os ensinamentos estão sendo propagados. Basta acendermos a chama de nossos corações, a chama piloto que nunca se apaga. Quando descobrirmos a verdadeira vocação e objetivo de nós mesmos, assim mudaremos de ciclo, a essência divina aparecerá na frente de nossos olhos e assim diremos: por que não vi isso antes? É tão óbvio!

Quando a sensação de ser divino brotar em nosso interior e sentirmos a mudança, a Mãe Terra vibrará ainda mais, amando como nunca o filho dela. Estamos perto do grande momento, que para alguns será o momento da ascensão, para outros, a continuidade e para a grande maioria, o início.  Seja para onde você for, aprenda a estar com você, em você, para você. Quando entender o que é o amor e se amar de verdade e enxergar o teu Deus, ilumine todos com esse sentimento. Viva feliz! Aho!

O jogo de interesses não faz a ficha cair

O jargão “cair a ficha” está dasatualizado, afinal não se utilizam mais as pecinhas de metal redondas e frisadas nas cabines telefônicas orelhudas – aliás, alguém ainda usa os orelhões nesse país onde existem mais aparelhos celulares do que habitantes?

OK, o assunto deste post não é telefonia e sim do jogo de interesses que ainda continua visível nos diversos âmbitos politico econômicos desta e de outras nações deste planetinha azul.

Foi no século XIX, que o pseudo-desenvolvimento se iniciou, primeiro o motor a vapor, em seguida a óleo, gasolina, diesel, ah o petróleo! Desde daquele século, a busca pelo “ouro negro” começou. Aí, no final daquele período veio o automóvel, e nos anos 1920 a fabricação em série inventada por Henry Ford. Desde então, o ser humano vem cultuando o petróleo, e os magnatas desse líquido, extraído do solo do nosso planeta, começaram a controlar o mundo, ganhando “amiguinhos” das indústrias farmacêuticas, armamentistas (praticamente são os mesmos do ramo petrolífero, que depois investiram na grande imprensa, e por aí vai), a grande aldeia global foi criada.

Lembro bem do meu tio-avô, Constantin Koutishian, quando veio nos visitar em 1973. “Cada idioma falado equivale a um homem, então quanto mais línguas você falar, mais homens será!” ou “O mundo é governado por 1/2 dúzia de famílias”, dizia ele. Frases que nunca mais saíram da minha cabeça e que foram constatadas alguns anos depois.

Hoje, a meia dúzia deve ter virado umas 50. A roda precisa ser aberta, ainda mais depois que o planeta cresceu, e mais “zeladores” foram necessários. Fico rindo quando dizem que o presidente dos EUA é o homem mais poderoso do mundo. Mas, e quem está por trás dele, o que é? Aqui, no país do Zé Carioca, a presidente é um simples fantoche que finge brincar num play ground de ciranda-cirandinha, pega-pega, esconde-esconde, banco imobiliário e escravos de jó. Não manda nada sem o aval dos poderosos, que controlam o país.

Vejo os políticos como meras criancinhas, brincando também de bate-bate em busca da maior quantidade possível de figurinhas e bolinhas de gude. Um dia esse saco vai estourar e as bolinhas vão cair no chão, sendo motivo de um tombo que não os fará mais levantar. O real sentido da vida ainda será entendido.

A motivação em escrever este post veio na manhã de hoje,  quando dei uma olhada nos cadernos automotivos do Estadão e vi a matéria sobre o Prius, o carro híbrido da Toyota, o qual tive a oportunidade em dirigir na viagem aos EUA em julho deste ano, carro fantástico. Rodei 3 mil milhas e gastei US$ 220 de combústivel. Com lançamento previsto para 2012 no Brasil, o preço dele deve ser de R$ 120 mil contra os R$ 50 mil que custa nos EUA.

Se tivéssemos, eu disse “se”, um governo envolto com o tema da sustentabilidade, desenvolvimento ambiental e da qualidade de vida dos seus cidadãos, trataria de isentar os tributos desse tipo de veículo, incentivaria, pelo menos, que todos os taxistas do país utilizassem o carrinho híbrido, diminuindo consideravelmente o custo da bandeirada, a diminuição da poluição, a valorização da vida… Mas, estamos falando de uma utopia, náo?

Enquanto os seres que governam esse planeta conduzem os cidadãos ao consumo desenfreado e irracional, este planeta estará caminhando para a aniquililação deles. E isso não é uma utopia…

Se liga na evolução, na mudança!

Hoje assisti ao TEDx Ver-o-Peso aqui em Belém, no Pará… Amazônia, Brasil! O evento é mundial e não tem fins lucrativos. Visa trazer aos espectadores cases e depoimentos de pessoas que têm alguma experiência na mudança de seus comportamentos, seja profissional ou pessoal e que tenha o cunho do aprimoramento humanitário, social e sustentável.

Quem me apresentou ao jeito de TEDx de ser foi a Karina Miotto, a primeira editora contratada do Hôtelier News, lá no começo de 2006. Como a jornalista e ativista, defensora e mantém plenamente em seu coração o rompante desejo da melhoria do planeta e a defesa da Amazônia, a hotelaria estava em segundo plano. O destino se fez da maneira que ela desejou. Ter a chance de mudar-se para Manaus e ficar perto da floresta. Trabalhou no Greenpeace, se empenhou, sofreu, aprendeu, vivenciou e se fortaleceu, voltou para São Paulo (por pouco tempo) e foi para Belém, tentar de novo. Guerreira. Hoje vê-la no palco, apresentando e agradecendo a toda a equipe que organizou voluntariamente o TEDx, me encheu de felicidade e orgulho. Karina tu és uma vencedora! Parabéns!

Mas, e o TEDx Ver-o-Peso? Muito bom. As palestras motivam, enriquecem, emocionam e nos fazem bem. São palestras curtas, de menos de 20 minutos. O pique é excelente, dinâmico.

O TEDx Ver-o-Peso começou com o exercício de respiração oferecido por Fabio Novo, foram dez minutos de energização e sintonia; depois vieram as palestras, ao vivo e outras, gravadas e que foram apresentadas anteriormente em outros eventos TED.

Os destaques foram:

Pedro Markum: “Precisamos parar de dizer que os políticos não tem jeito, que a situação não vai mudar, etc. Vai mudar sim, e nós temos como fazer isso! Utilizando a internet como o agente dessa mudança”, começou falando na sua palestra. Um dos atos, foi fazer um clone do Blog do Planalto, com direito a comentários. “Outra ação que fizemos, foi trazer o ministro Mercadante para a nossa sede e dizer o que  é necessário fazer”. Além disso, criou aplicativos para mostrar aos internautas onde procurar por questões de cidadania, seja a informação de uma lei que tramita na Câmara Federal ou um índice relativo às principais reclamações feitas no site da prefeitura de SP.

Mundano: o paulistano decidiu entrar de cabeça no mundo dos carroceiros, esses que recolhem lixo e circulam pelas ruas, puxando centenas de quilos de materiais recicláveis. “Precisamos socializar esses trabalhadores que recolhem 80% do lixo reciclável de SP”. Ele decidiu criar o projeto para pintar 100 carroças com frases de impacto que fizessem com que as pessoas os vissem com outros olhos. Foi para Buenos Aires, Santiago, viajou pelo Brasil e hoje já tem 139 carroças em seu portfólio, além de um centro de reciclagem na Bahia.

A artista visual paraense Roberta Carvalho mostrou seu trabalho que se resume na projeção de rostos em movimento nas copas de árvores situadas em grandes cidades. “O efeito nas pessoas é muito interessante, elas começam a dar valor às arvores, passando a enxergá-las de outra maneira”.

Valnete Macedo falou da importância em fazer de um simples almoço ou jantar, um momento especial desfrutado com calma e amorosidade. “Tem que ser um ritual, pois a alimentação precisa ser absorvida da maneira certa, sem pressa ou estresse”.

O boliviano Juan Fernando Reyes mostrou por meio de fotos e vídeo o trabalho que desenvolve com a comunidade infantil da cidade onde mora no Norte de seu país, o Bosque de los Niños. “A comunidade infantil tem voz ativa nas decisões da cidade e cuida de uma área de floresta, onde elas brincam, conhecem e respeitam a fauna, levando o conceito para dentro de suas casas e fazendo que o ciclo da evolução se instaure também em sua família”.

Leonardo Sakamoto, fundador da ONG Repórter Brasil, trouxe o tema do trabalho escravo no País. “A maior parte dos produtos que consumimos tem uma ligação direta na cadeia produtiva que contém a exploração indevida de trabalhadores. A culpa é de quem? Daquele que escraviza ou do consumidor?

O fotógrafo Adriano Gambarini contou a trajetória de sua vida, como aprendeu a fotografar, há mais de 20 anos, sem fazer nenhum curso. Ele atualmente escreve para a National Geographic. “Aprendi que a luz é quem faz a foto e que o respeito aos seres, sejam eles pessoas, animais, plantas ou minerais, fazem parte da fotografia. Eu sou apenas o intermediário entre eles e os que vêem as fotos. Minha integração no momento da foto é total, me entrego!”.

Beth Cheirosinha é erveira no mercado Ver-o-Peso e seu conhecimento foi passado por sua mãe, que recebeu os ensinamentos de sua genitora. “Meus dias e minha vida estão ligados ao Mercado e às ervas. Já tive convite para ir morar em grandes cidades como Rio e São Paulo, mas não deixo isso por nada, por dinheiro algum. Minhas raízes estão aqui e amo o que faço”.

Outros palestrantes também deram seu recado como o pesquisador Beto Veríssimo; o arqueólogo Eduardo Góes Novaes; o procurador geral da República Felicio Pontes Jr.,  e Guilherme Araújo, que não pode comparecer mas passou sua mensagem por vídeo. Ele criou o Doe Palavras, site que permite a qualquer pessoa enviar mensagens de 140 caracteres para pacientes com câncer internados em hospitais. “Em um mês conseguimos ter mais de 350 mil mensagens escritas e disponibilidades em dez aparelhos de TV em um único hospital”. Hoje os acessos passaram de um milhão e estão sendo vistos em todos os hospitais do Brasil.

Duas apresentações musicais marcaram o TEDx Ver-O-Peso: a cantora Daniella Alcarpe, que com sua bela voz presenteou os participantes com três canções brasileiras; no final, Bruna Cibely e o grupo musical O Boi Orube levantaram todos para dançar ao som do ritmo paraense Carimbó. Festa!

Finalizo escrevendo o seguinte: quero mais TED ou TEDx; continuaremos a apoiar e se possível patrocinar; queremos ajudar com a mudança! Enquanto isso, me deleito com os videos no site que pode ser acessado através da logo lá em cima. Aho!

A hotelaria deve ser a base da comunidade!

Na última quinta-feira (12) tivemos a satisfação em visitar a comunidade do Cantagalo, no Rio de Janeiro. A ideia surgiu quando avistamos, da cobertura do Ipanema Plaza, um moderno elevador que serve de transporte aos moradores que vivem lá.
– Aquela área acima é um mirante e a vista que se tem dali é muito bonita, disse o colaborador do hotel, apontando para a estrutura do elevador. E foi para lá que rumamos no dia do meu aniversário de 50 anos.

O objetivo era visitar apenas o mirante. Pegamos o elevador, subimos depois mais quatro lances de escada e lá estávamos. Constatamos que a vista era realmente muito interessante. Morro Dois Irmãos e o Leblon de um lado, o arquipélago das Cagarras na frente e a lagoa Rodrigo de Freitas à direita. Cliques feitos, resolvemos descer de escada, ao invés de tomar de volta o elevador.
Dois lances para baixo e pegamos a passarela para a comunidade, pois o acesso para baixo era feito a partir dela. Saímos e oh! Estávamos bem perto da entrada da Cantagalo!

Alguém quer entrar para conhecer?, perguntei para minha mulher, meu primo canadense e sua esposa. Nenhuma resposta, apenas rostos transformados em pontos de interrogação.
OK, vamos descer, então! Nisso toca meu celular. Atendo e fico encostado na grade, já no caminho da escadaria. Meus acompanhantes estavam olhando as casas e arriscando alguns cliques. Enquanto eu conversava no telefone, apareceu um simpático garoto. Terminei a ligação e ele disse:
Tudo bem? Eu moro aqui!
– Como é teu nome?
– Anderson
– E é legal morar aqui?
– É sim, vocês querem conhecer?
Confesso para você leitor que eu estava morrendo de vontade de conhecer a comunidade! Desde o primeiro contato visual.
Vamos sim!, concordei emendando um let’s go! para meus primos.

A expectativa? O que dizer? Desde pequeno que ouvia falar que na favela só tem bandido, que isso e aquilo. Os jornais, principalmente os do Rio, sempre fazendo alardes dramáticos. Mas ouvi também pessoas dizerem que tem muita gente trabalhadora e honesta morando ali.
Meus ímpetos sociais aliados a minha intuição diziam que seria uma experiência nova e emocionante, e realmente foi.

Paramos primeiro numa lanchonete e a dona do estabelecimento veio nos cumprimentar dizendo que a vista de alguns pontos da comunidade eram muito fascinantes e que nosso guia mirim, Anderson, poderia nos acompanhar.
A mãe dele trabalha aqui, podem ficar tranqüilos, ele é um ótimo menino!
– Vamos lá então!, falei entusiasmado.

Subimos alguns degraus e pegamos a viela da direita. Observei que havia lixo no chão.
Quanto lixo Anderson! Por que isso?, perguntei.
Ah, as pessoas jogam mesmo, mas a prefeitura já está instalando áreas para que a gente possa por lá para depois eles recolherem, respondeu o menino.
Olha, aqui é o campo de futebol!, apontou. É aqui que jogamos bola. Tem até campeonato!
Você joga bola? Quer ser jogador de futebol?
– Quero!

Algumas dezenas de metros adiante paramos no mirante.
Olha lá! Dá para ver a ponta de Copacabana!, disse Anderson.
E essas casas aí, fazem parte da Cantagalo?
Não, aí já é a comunidade de Pavão, Pavãozinho.
– E ela já é pacificada?
– Vamos lá no Brizolão?, desconversou o moleque.
É longe?
– Não, é logo ali e a vista lá é linda!
Na volta paramos na barraca que vendia havaianas.
Você vai comprar, né? Instiguei meu primo, que deixou R$ 70 em troca de quatro pares.
Nisso Anderson nos apresentou seu amigo Márcio.
Tudo bem?
– Tudo bem!
– Vamo lá no Brizolão?
Vamo!

Foi aí que realmente entramos na Cantagalo. A vista do mar acabou e não tínhamos mais a visão do céu. A viela ficou estreita, escura e emocionante! Fomos descendo, depois subimos, passamos por vários pontos comerciais, lavanderia, mercadinho, lanchonete… Numa curva demos de cara com a lagoa Rodrigo de Freitas.
Olha lá o Brizolão!, apontou Anderson. Tamo chegando!
Subimos e chegamos em uma rua calçada. Vários carros estacionados, inclusive um New Beetle.
– Essa rua vai ser asfaltada logo, avisou nosso anfitrião. Aqui é será o prédio onde os policiais vão morar.
E nesse prédio minha família tem um apartamento!, disse Márcio. Eles estão construindo vários deles e derrubando casa velhas e feias.
Será que um dia, não haverá mais “barracos”?

Passamos por dois policiais e entramos no Brizolão, a escola construída no primeiro mandato do ex-governador. A fórmula foi copiada e melhorada recentemente em São Paulo durante a gestão da Marta Suplicy, aquela que foi também nossa ministra.

Nesse percurso todo, minha cabeça foi fervilhando, imaginando um monte de ações que poderiam ser implantadas ali. Cursos de mensageiro, camareira, garçom, implantação de restaurantes, pousadas, lojas de artesanato, de um programa para erradicação do lixo por meio da reciclagem e de tratamento do orgânico, a geração de empregos, hotéis adotando trabalhadores, integração com a sociedade, vou falar com o Pedro Werneck, do Instituto da Criança, quero vir morar aqui, quero ajuda a transformar pessoas em cidadãos, vou convencer a Mônica Paixão a implantar um programa aqui, olha a horta comunitária…
Meus pensamentos foram interrompidos pelas palavras do Anderson:
Outro dia eu trouxe um turista e ele me deu vinte reais, ah e uma vez um moço estrangeiro me deu cinqüenta!, esperto o moleque de 9 anos…

A manhã daquele meu aniversário culminou na grande pedra atrás da escola, escalamos alguns passos e sentamos para observar a magnitude de um dos cartões postais dessa cidade que me entorpece com sua beleza. A vista para a Lagoa.
Sabiam que hoje é meu aniversário? Faço 50 anos, e esse foi um dos melhores presentes que já ganhei na vida, compatiihei com os meninos.
Puxa, não parece que você tem 50 anos, me presenteou Márcio.
Vocês precisam estudar e ajudar a fazer essa comunidade a ser um exemplo de vida. Essa é a missão de vocês. Ser líder daqui e transformar isso num paraíso, pedi para eles.
Tenho que ir para a escola, que horas são?, perguntou Anderson.
11h20
– É, tá na hora, vamos descer?

No caminho de volta, lembrei de Douglas Meneses, ex-diretor de Marketing do Staybridge São Paulo, e que hoje atua no mesmo cargo numa grande empresa de treinamento. Na última conversa que tivemos, ele me falou que já poderia ter deixado o bairro em que ele nasceu há muito tempo.
– O Bairro dos Pimentas é muito carente, eu já poderia ter saído de lá e estar vivendo em um local da zona Sul de São Paulo, mas não quis. Preferi ficar lá e ajudar minha comunidade, dar o exemplo. Tentar fazer a diferença. Viva.
Douglas tem duas casas no bairro. Uma é a sua morada e na outra ele ministra cursos de idiomas, além do de cidadania que faz semanalmente, em parceria com o Instituto da Criança. Viva.

Um outro viva para os futuros hoteleiros que vão abraçar as causas, olhar para fora de seus muros e perceber que toda a comunidade faz parte da história de suas vidas, e de seus hóspedes. Parabéns aos hoteleiros que ajudam, desenvolvem pessoas, envolvem. Quando todos eles fizerem o que tiver que ser feito, o mundo será melhor. Porque seus hotéis já são os melhores exemplos de vida que podem existir no seu entorno. Eles são a base da comunidade. Lá há reciclagem, há aprimoramento de vida, há bem estar. E o bem estar deve ser geral, na geral. E é para geral que vou! Aho!


Afinal, de quem é a culpa?

Meu primo canadense está hospedado em um hotel de luxo no Norte da Bahia, faz 17 anos que não o vejo e amanhã ele desembarca, junto com sua esposa, nas terras paulistanas. Bem, tive que ligar para ele a couple of times; na primeira a conversa foi mais ou menos assim:
– Hotel nhé-nhé-nhé, Fulano, bom dia!
– Bom dia, vocês devem ter um hóspede, meu primo, o nome dele é….
– Um momento senhor. Sim, ele está no apartamento 1213, vou transferir.

Na segunda vez, depois do telefone tocar umas dez vezes…
– Um momento por favor, me disse uma voz feminina.
Nem tive tempo de dizer OK; fiquei esperando cinco minutos até desligar. Liguei de novo. Tocou seis vezes, atendeu a mesma pessoa:
– Olha, é a segunda vez que estou ligando…

Não consigo entender como uma rede internacional que investiu dezenas de milhões de dólares no empreendimento, não consegue investir poucos milhares de reais no correto treinamento de seus colaboradores.

Dois erros clássicos cometidos em duas ligações telefônicas. 100% de insatisfação. E de quem é a culpa, afinal? De todos, exceto eu mesmo. Éu só liguei. A culpa é do diretor geral, da diretora de RH, do gerente de Hospedagem e dos próprios atendentes, pois eles têm cabeças pensantes.

Batendo na mesma tecla – farei isso enquanto erros encontrar -, a capacitação faz parte da sistêmica de trabalho de um hotel da mesma maneira que o RM é fundamentalmente necessário para o meio de hospedagem; é preciso entender que sem oxigênio não há vida. Sem treinamento, sem planejamento administrativo, tarifário, de receita, de saber dizer não, ou sim, a coisa não vai.

Quesitos básicos são básicos e base é uma palavra que por si só explica o seu próprio significado. Dã. A base é necessária, seja como um alicerce de uma casa; sem ela não se conseguimos levantar as paredes. Os hoteleiros precisam entender que o treinamento e o mantenimento da boa qualidade de vida de seus funcionários é a premissa número 1 para administrar um hotel. É isso e ponto. Pronto.

A decoração do meu lobby é clássica!

Eu diria que é classicamente ultrapassada. O caso é que fui visitar um hotel nestes dias. Novidade? Claro que não. Estava procurando um hotel com certa história para realizar um evento. Enquanto esperava o atendimento do departamento de Vendas, sentei-me numa poltrona surrada no lobby. Ao meu lado, um grandiosa mesa antiga ocupava quase que o ambiente todo. Interessante. Olhei para o sofá, não combinava. Reparei na madeira que revestia as colunas. Não combinava. Mirei para o piso. Mármore de primeira. Olhei para o balcão da Recepção, lustre, cortinas, revestimento da escada… Snif, snif.

Quando adolescente queria ser arquiteto. Sempre gostei de desenhar planta de casas e ficar viajando nos ambientes. Sempre tive uma visão sideral e excelente senso de direção. Decoração não é meu forte. Ambientação sim.

A executiva de Contas chegou e fomos ver a sala para meu possível evento. Ui. Colunas enormes matam o espaço e evitam a integração dos futuros ex-participantes do meu ex-evento naquele hotel. Vamos ver outra sala. O acesso é feito por degraus que descem depois sobem, uma verdadeira armadilha para pessoas com mais de 60 anos. Será que alguém já caiu ali e quebrou a bacia? Sem ser utensílio, me refiro.

Nada feito. No way. Thanks for your time. Mas, antes quero dar uma olhadinha nas UH’s. OK. Repaginadas. Piso frio, legal. Armário embutido, aqueles dos anos 60. OK. Estão de volta. Cult. Perdidos no Espaço da Terra dos Gigantes Flinstones. Mande lembranças para os Jetsons, pois o capitão Kirk foi dar uma estocada no Spock.

Doeu. O hotel é familiar, a administração, me refiro. Familiar nas aparências da casa da minha avó, nem pensar. Lá pelo menos a decoração combinava com tudo. Era tudo anos cinqüenta e não havia mobília dos anos 70. Só ela era 80. A TV nem tenta, pois a válvula esquenta.

Indaguei com toda minha humildade. E esse lobby? Sai reforma? Nem pensar, ela respondeu, sabe quanto custa essa mesa? 200 mil e o dono do hotel tem orgulho em dizer que esse lobby é um clássico! Ui. Clássico é o lobby do Alvear, do Copacabana! Quantos anos tem o dono do hotel, eu pergunto?  Ué, mais de oitenta!

Foursquare é o canal certo para promoções de hotéis

Fui apresentado ao Foursquare pela amiga Tricia Neves e comecei a utilizar a ferramenta durante o 1º Fórum Nacional de Gestão Hoteleira, que realizamos juntos em Curitiba. O programa deve ser instalado em smartphones.

O primeiro passo é instalar o aplicativo no seu celular e se registrar nele. Vamos pensar que você fez isso na sua residência. O segundo passo é achar seus amigos que já estão cadastrados. Você verá que eles têm uma pontuação e preferências de locais onde já fizeram seus check ins. Depois disso, você deve clicar no ícone places. Arraste a tela pra baixo (do mesmo modo que se faz nas páginas no aplicativo do Facebook) para atualizar os locais quu estão próximos de onde você está. Esse locais são registrados pelos estabelecimentos ou por pessoas que vão até esses lugares. A maioria dos lugares já está registrada e alguns deles oferecem atrativos para se fazer o check in. A rede de restaurantes América, por exemplo, dá um voucher para um frozen yogurt na sua próxima visita. Outro dia, no  Shopping Morumbi, havia uma promoção na exposição da Listerine, fui até lá, fiz o registro e ganhei um kit com três enxágües bucais, escova e fio dental.

A medida que seus amigos vão fazendo check ins por aí, eles vão aumentando a pontuação e desbloqueando badgets. Isso dá uma certa animada para ver quem é fica na ponta, como se fosse uma competição. O mais legal é que seja onde você estiver, alguma promoção por perto deva existir.

Pelas minhas poucas andanças no Foursquare ainda não vi nenhum hotel, seja para se fazer o check in normal e muito menos com promoção. O mais interessante é que não há custo (por enquanto) para se fazer isso. O meio de hospedagem pode, por exemplo, incentivar um check in verdadeiro já oferecendo um desconto, up grade ou inclusão de algum mimo especial. O hotel pode criar também atrativos para a freqüência em seu(s) restaurante(s). Tipo, almoce conosco hoje e ganhe a sobremesa, ou ainda, hoje é o seu aniversário? O bolo é por nossa conta!. Dá ou não dá para viajar e promover? Então, profissionais de marketing… Ação e boas vendas!

O mega foi pouco!

A passagem do tempo anda esquisita. Não é de agora que ouvimos as pessoas comentarem: nossa, como o tempo está passando rápido! Caraca, estamos quase no mês X! Pois é, e eu completo dizendo que parece que o penúltimo show do U2 no Brasil, da turnê Vertigo, foi há dois anos e não cinco (2006). Realmente, a impressão é de vertigem mesmo.

Fomos assistir o 360º, atual turnê da banda irlandesa. Já havíamos registrado em nossas mentes e corações as outras duas edições (Pop e Vertigo) e nossa expectativa era grande, conseguimos comprar ingressos para a Red Zone, ficando a dois metros da passarela. E foi só isso.  Tirando os desfiles de Larry, Adam, Edge e Bono, o show foi menos emocionante do que o de 2006. Faltou energia, garra, até o público aplaudiu menos. Não que não tenha sido válido, foi sim, mas a emoção e energia foram menores.

A mega estrutura do palco, que parecia uma aranha de quatro patas, além do telão circular, que na metade do show desceu até o chão. Hipermegablaster. Mas e a música? As canções que o Bono tão bem sabe cantar? E a sinergia entre ele e o público? Será que foi porque estávamos na lateral? E a energia era direcionada pra frente? Conversei com a Miriam (Torres), que foi no mesmo dia e ela concordou: o show anterior foi melhor.

Muita gente criticou também a visão de marketing aplicada justamente no conceito do palco, que permite a venda de ingressos na suposta área de trás do palco. Isso é a pura aplicação de revenue management, além de deixar mais gente assistir o show (business).

Mas a essência da banda se dissipou, tanto é que mesmo tendo ingressos para o dia 13, resolvi repassá-los para meu filho e minha sobrinha. Comparando o show com a hotelaria, é a mesma coisa que ter um hotel de luxo sem serviço, sem glamour. Faltou algo. E o recorde registrado como sendo a maior turnê (em arrecadação) de todos os tempos, demonstra que a preocupação realmente foi econômica. Vou assistir o DVD e relembrar melhores momentos ‘cos this time I didn’t found what I was looking for. Aho!

Gerentes Gerais oriundos do Comercial X apenas do Operacional: qual deles você contrataria?

Os perfis estão mudando. E já faz tempo, mais de dez anos. Antigamente o gerente geral era formado com base nas áreas operacionais do hotel. Tinha ao seu mando, de um lado a governanta e do outro, o controller. Os dois continuam do seu lado, firme e fortes e tão necessários quanto outrora. Desses tempos pra cá outro profissional se uniu ao trio, o gerente de Vendas, formando então o quadrante solar dos meios de hospedagem de médio porte para cima – me refiro ao faturamento e não ao tamanho do hotel.

O profissional de Vendas leva consigo uma significativa vantagem sob o profissional de Operações. As viagens que faz indo para feiras e eventos no seu país ou em meandros internacionais permite que visite outros hotéis concorrentes, saiba das novidades com maior rapidez e, claro, esteja com a cabeça voltada para as vendas, tão necessárias nos dias atuais.

Óbvio que não é possível generalizar, cada caso é diferente, mas hoje em dia se você precisar contratar um diretor ou gerente geral, de qual área você prefere que ele seja?

Aliás falando na nomenclatura do cargo, na semana passada cheguei na redação e exclamei para todos:
– Gente, boas novidades, a Daniela Pereira foi promovida para gerente geral do Staybridge Suites São Paulo!
– Promovida? Mas ela não era diretora de Marketing e Vendas do InterContinental São Paulo? Quem manda mais o diretor ou o gerente?, indagou a Bel!

E não é que é lógico? Então fica a dica: se o seu hotel tem um gerente geral, tenha um gerente de Vendas, e se tiver um diretor de Vendas, que tenha um diretor geral. Easy!

Escrevo este post de Porto Alegre a caminho de Caxias e depois Montevidéu! Aho!

Dono de pousada é o quê?

Outro dia recebi o comentário que os donos de pousadas não gostam de serem chamados de pousadeiros. Achei estranho, a lógica é hotel = hoteleiro; pousada = pousadeiro? Ou podemos dizer pousadistas? Até lembra estadistas! O termo hospedeiro nos remete ao mundo da biologia, me traz a lembrança daquele velho filme (depois teve dois remakes) Os invasores de corpos, no qual alienígenas substituíam os corpos dos terráqueos com vagens. Bom, existem várias formas de chamá-los, donos de pousadas, donos de meios de hospedagens, pousadeiros, pousadistas, pouseteiros (hic), pousetistas, pousabelitistas… Alguns dizem também que eles não gostam também que chamem seus meios de hospedagem de pousadas… Você tem alguma sugestão?

Outro dia também um hoteleiro me perguntou o que eu achava dele aumentar suas tarifas em 20%. Minha resposta foi bem entusiástica: ótimo, vá em frente, mas lembre-se que depois você tem que vender as diárias, hein? O que você fez de novo no teu hotel? Os apartamentos estão atualizados? As áreas comuns não precisam de renovação? Tua equipe está bem treinada e os uniformes deles estão tinindo? A cozinha do restaurante está em ordem? A gastronomia está OK?
Ele pensou, coçou a cabeça e disse que talvez 10% de aumento estaria bom, né? Olhei para ele e não respondi.

Aproveito para desejar a você leitor um super 2011 com muita evolução, capacitação e aprendizado! Que tudo ocorra da forma que você desejar. Mas pense também nos que estão a sua volta, se não puder fazer nada por eles, pelo menos conceda alguns minutos de meditação para emanar alegria e bem estar.
A dica é simples de executar:

  1. Feche os olhos;
  2. Sinta o seu coração;
  3. Busque sentimentos de alegria;
  4. Visualize momentos que te fazem ficar bem;
  5. Expanda esse sentimento de amor;
  6. Sinta a expansão de seu coração;
  7. Imagine a alegria saindo dele;
  8. Direcione essa energia para quem você deseja o bem;
  9. Perdoe a quem você deva perdoar;
  10. Peça perdão para quem precisa pedir;
  11. Elimine as mágoas e rancores;
  12. Respire fundo e repita a meditação
  13. Agradeça por tudo!

Aho!

Hoteleiro: mude suas tarifas diariamente!

Tem gerente geral que ainda trabalha com tarifários semestrais, ou seja muda os preços apenas duas vezes por ano. Isso me faz lembrar aquela piada dos dois homens que vão à farmácia comprar camisinhas. O mais jovem, solteiro, pede o kit com seis e sai gabando-se que é para a semana toda (segunda à sábado), o outro, um pouco mais velho e casado, escolhe a caixa com 12 e sai triste, pois é para o ano todo.

Hoteleiro, o sistema mudou! Nos dias de hoje tem hotel que muda seu tarifário três vezes por dia! Claro depende da demanda, se ela sobe, aumenta a tarifa, se cai, diminui o preço, nada mais lógico, certo?

Puxa, mas como consigo controlar as tarifas e disponibilizá-las nos diferentes sites de venda?
Hoje existem ferramentas que possibilitam controlar todas ações com um simples “enter”.

E o que faço com as operadoras que me pressionam para dar tarifas baixas e ainda comissioná-las em 30%?
Trabalhe com as tarifas que você desejar e não as que elas querem. O hotel é seu, ou delas? Me desculpe, mas comissionar tarifas em 30% é coisa pra sócio, elas são sócias do hotel? Dividem as despesas com você?

E com as tarifas corporativas? Como subimos as tarifas delas?
Primeiro, ofereça tarifas acordo para aquelas empresas que comprem um número mínimo no mês. Não vá abrindo as portas (para não dizer as pernas) logo de cara só porque é uma empresa. Por que é preciso dar tarifas especiais para elas? Elas nos dão tarifas especiais quando vamos comprar carros, roupas? O Abílio Diniz nos dá preços especiais já que somos clientes fixos de seus supermercados? As companhias aéreas dão descontos especiais se formos lá bater em suas portas? Aliás, onde é que ficam as portas delas? Quando vamos comer em um restaurante pela décima vez, ganhamos algo? Só algumas pizzarias delivery é que imprimem seus cuponzinhos de “junte dez e troque por uma pizza”. Mas, de resto, pagamos o que eles pedem! E por que temos que oferecer tarifas especiais para empresas que ficam brincando de leilão com os hotéis?

Hoteleiro, valorize-se! Cobre preços justos que possam permitir o investimento constante em seu empreendimento. Tarifas justas se transformam em implementações de serviços e amenidades, que puxam as tarifas para cima! Lembre-se: particar tarifas baixas é assinar o documento de concordata!

Treine seus colaboradores, ofereça o melhor serviço e orgulhe-se em cobrar uma tarifa justa e digna! Repito o que escrevi no post passado: venda suas tarifas mais baratas no teu site, se alguém ligar para teu 0800, cobre mais caro! A tarifa no site não custa quase nada para você, já na tua central de reservas, no mínimo, custa o que você paga de salário para teu colaborador que pode estar dando uma atenção especial para teu hóspede! Fui. Aho!

Tarifas pizzativas

Tenho escrito freqüentemente neste blog sobre a necessidade dos hoteleiros trabalharem em prol de tarifas condizentes com os serviços oferecidos em seus meios de hospedagem. Confesso que para você leitor, às vezes o assunto possa ficar repetitivo, mas percebo que ainda temos que bater nesta tecla.

Escrevo dentro do avião, voltando para São Paulo, após ficar uma semana no Rio Grande do Sul, onde na sua capital visitei alguns hotéis, reencontrei amigos e conheci novos profissionais da hotelaria. O objetivo principal da viagem foi o Festival do Turismo de Gramado, feira que fecha o calendário de eventos grandes do ano, neste magnífico país.

Como não conseguimos hotel na cidade do Natal Luz, optamos por ficar em Caxias do Sul e, como sempre, os parceiros da Rede InterCity nos brindaram com a hospitalidade na cidade (e em POA também), distante 70km de Gramado e com cerca de 500 mil habitantes.

Pois bem, relatos me deixaram perplexo em relação às tarifas aplicadas pelo mais novo hotel mid-scale aberto na região. O empreendimento, que é operado por rede, entrou no mercado oferecendo tarifas soft opening e permaneceu com elas por quase um ano. Já escrevi em outro post: o momento de abertura de um hotel, dependendo de sua categoria, é o melhor para ajudar a aprimorar o mercado. A fórmula é simples: hotel novo já se difere dos outros por ser simplesmente, novo! E por que, ó raios, tem que se abrir com tarifas mais baixas? E o pior, o que os hotéis independentes vão pensar dos empreendimentos de rede? Que são vilões? Que acabam com o mercado ao invés de aprimorá-lo? Obviamente não são todas as redes que trabalham assim e por isso deve-se criar comitês visando a união do segmento, onde a troca de informações serve principalmente para a melhoria.

E foi isso que foi feito. Explicaram aos investidores do hotel que a prática de tarifas baixas servem apenas para direcionar o empreendimento ladeira abaixo. Como pode-se, por exemplo, praticar a manutenção preventiva se não há como ter budget? E a capacitação? Com treinar colaboradores se não há verba? Eles entenderam o recado e agora, a rede não pode alterar as tarifas (para baixo) sem o aval do conselho. Ótimo! É isso! E ai daquele que vier abrir um hotel da mesma categoria praticando tarifas menores. Capacitação nele!

As tarifas em Caxias ainda estão baixas, e a comparação é triste. Ir comer uma pizza em um dos melhores restaurantes da cidade custa quase o preço de uma diária com café da manhã num mid scale. É mole? Dá para comparar? E pra finalizar: quando vamos comprar passagens aéreas, seja para onde for, aceitamos o que as companhias aéreas oferecem. Não damos um pio! Será que a solução seria vender diárias apenas on-line? Ah, e se ligar para o hotel para comprar, que seja mais caro! Fui! Aho!

Para crescer, a hotelaria precisa de estatísticas!

Os grandes hoteleiros do Brasil são unânimes em dizer que a hotelaria precisa de estatísticas. É o histórico que serve de base para que atitudes possam ser tomadas em prol dos hotéis que estão, por exemplo, no mesmo destino. Aliás, para a administração de um hotel que nunca gerenciou suas receitas e que resolve implantar o revenue management, é preciso esperar 24 meses para que os resultados possam ser medidos. Ou seja, números, dados e índices precisam estar alinhados. E além disso, precisam ser compartilhados. Quanto mais índices na planilha, melhor a visão do futuro!

O hoteleiro que não divulga seus índices médios básicos como ocupação, diária, e UH’s ocupadas com os outros hotéis tem a cabeça pequena, vive dentro de uma imaginária muralha e não está preparado para encarar o desenvolvimento e nem os riscos necessários para o crescimento.

O hoteleiro que trabalha voltado para seu crescimento não tem medo da concorrência, ao contrário, une-se a ela para juntos defenderem a divulgação do destino. Todos ganham com essa ação.

Já escrevi que 99% dos hotéis são escolhidos pelos hóspedes em decorrência do destino sugerido. Salvo alguns resorts que já são em si destinos consolidados como o Transamérica Comandatuba, Tivoli Ecoresort e alguns outros onde os clientes vão para ficar, a grande maioria resolve primeiro ir para um destino e não para o hotel. E em outros casos, nem precisa ser um hotel de porte, pode ser uma pequena pousada encrustrada em uma colina com vista paradisíaca.

O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) é uma das entidades que trabalham em prol da difusão de estatísticas. Os profissionais das redes já estão fazendo a lição de casa há muito tempo. Alguns muitos hoteleiros independentes precisam sair do jardim de infância…

2) É difícil ter que votar no “menos pior”

É triste escutar “vamos votar no menos pior”, e olha que ouvi isso várias vezes durante a semana. Há muitos anos que ouço também que o país tem o governo que merece ter. É muito indignante chegar em uma eleição presidencial e ter que decidir o voto por um candidato porque o outro é pior. Eu queria ter o orgulho em apertar o botão “confirma” por estar escolhendo o candidato que pode fazer o melhor pelo país e não ao contrário! Infelizmente ou felizmente não estarei aqui no dia 31, vou viajar a trabalho e mesmo sendo feriado prolongado espero que as eleições caminhem bem.

Meu real desejo é que assuma quem for, que faça um bom governo, que coloque de lado as tentações do poder, da vaidade e ganância e governe para o bem, para a educação, tão largada nos últimos governos. Que invista de verdade na infraestrutura aeroportuária, nas estradas, que implante ferrovias, que faça alianças em prol do país, e não do partido. Que contrate técnicos e não amigos para os cargos mais importantes. Que ensine o povo a trabalhar e que não favoreça a população com programas do anti-desenvolvimento. Será que Papai Noel existe? Fui!

O Brasil é o país do futuro!? Conecte-se!

Desde pequeno escuto dizer que o Brasil é o país do futuro. Tenho 49 anos, então, já faz um bom tempo! E a impressão que temos é que, desde a criação do Plano Real o país entrou no trilho econômico condizente com essa premissa. Mas será que o futuro ao qual se refere o jargão é econômico?

Uns diziam também que a nossa Pátria Mãe será o celeiro do mundo. Quer dizer que somente o Brasil irá ser um produtor de alimentos? O que será que vai acontecer com o resto do mundo? Para sermos o maior país do planeta a produzir alimentos, o que será das outras nações? O que irá acontecer com o mundo?

São perguntas que nos últimos anos têm sido mais constantes. Primeiro foi a passagem do milênio, em 1999 (por que parece que faz tanto tempo?) diziam que o mundo iria acabar, que as profecias de Nostradamus eram claras o suficiente para escurecer nossas mentes com dúvidas. Ao mesmo tempo houve o divertido bug do milênio, as lorotas que computadores entrariam em colapso porque não estariam programados para assumir os três zeros… Enfim, o planeta está aí, continua girando. Mas, a física explica: tudo que gira um dia pode parar.

Obviamente, a maioria dos seres, habitantes deste lindo Planeta Azul, pensa apenas no bem estar físico, material. Ainda são poucos aqueles que vivem em busca de suas próprias ressurreições espirituais. Tem gente que apenas acredita no que vê. E o que se vê, muitas vezes são ilusões passageiras e na sua maioria, apenas de aparências. Veja o exemplo daquela linda modelo dos anos 60, que naquele tempo tinha 22 anos, hoje ela tem 72! Sua beleza exterior continua brilhando mas, não é a mesma. Não atrai mais olhares lascivos ego-alimentadores, não está mais na mídia, o seu tempo exterior já passou.

A maioria dos seres, habitantes da maravilhosa Mãe-Terra, que sempre nos presenteou com o alimento para nosso corpo e alma, ainda pensa pequeno.

E pensar pequeno é achar que a vida é aquilo que somente vemos, ai ai ai… Às vezes não enxergamos nem o próprio nariz! O habitante deste planeta precisa aprender, com urgência, que a vida não é baseada apenas em assuntos materiais, um ser tem muito mais valor que um veículo do ano, muito mais importância que uma bolsa de marca. Uma orquídea é uma jóia viva, respira e é muito valiosa que o maior dos diamantes.

O habitante deste planeta precisa começar a olhar pra fora de suas imaginárias muralhas, necessita estender a mão para aqueles que estão ao seu lado e que ainda não consegue/quer enxergar.

Pensar pequeno é querer arrebatar seu ego de poder, é querer ter mais do que o necessário enquanto que o outro nem tem necessidades básicas. Abaixo o ego!

Os seres desse planeta precisam aprender a pensar com o coração e não apenas com a mente, é necessário inverter a polaridade. O mundo está passando por mudanças sérias e parece que ninguém se importa. Óbvio, enquanto as paredes protegem, as camas acalentam e o cobertor esconde os medos e sentimentos, para que se preocupar?

Parece aquela cena do filme Titanic, do mesmo diretor de Avatar, James Cameron. O navio está afundando e as pessoas estão preocupadas em se divertir, parece que não acreditam no que está acontecendo, não podem ver o que se passa e por isso continuam cada um dentro da sua muralha.

Os habitantes deste planeta continuam demarcando territórios, rotulando seus vizinhos: ele é cristão! Ela é judia! Ele é muçulmano! Negro, branco, amarelo! Saudades da época quando éramos apenas vermelhos! Não se “tocam” que estamos juntos nesse grande barco e caso ele afunde, não importa qual seja a religião, crença ou cor: ou subiremos no barco salva-vidas e remaremos unidos ou afundaremos igualmente juntos.

É preciso reascender a chama que vive dentro de nós. Existem assuntos mais importantes do que aqueles que você acredita ou sempre acreditou serem primordiais. Estenda para fora o teu sentimento e ligue o botão. Posso dizer que a conexão é fascinante! Aho!

Nós e a hiper-mega-super barraca de camping

Existem turistas que não ficam em hotéis e outros meios de hospedagem. Vão para suas casas de campo/praia ou viajam somente para casa de familiares. Outra classe prefere se hospedar em hotéis de grande porte cinco estrelas como Hilton, Hyatt, Sheraton, etc… Outros preferem hotéis-boutique, onde o atendimento é mais pessoal. Tem a galera dos hostels, pousadas, trailers, hotéis super-luxo, e outras categorias de hotéis e até camping. Seja por carro, ônibus, moto, avião ou barco, todos esses turistas necessitam de algum lugar para ficar.

Lembro, quando há mais de uma década, resolvemos ter nossa barraca-casa de praia na região de Ubatuba. Já havíamos tido outras boas experiências de camping no Parque Nacional de Itatiaia, quase na base do Pico das Agulhas Negras. A forma direta de estar em contato com a natureza é muito válida e gratificante. Bem, a experiência praiana foi diferente. Primeiro porque o camping parecia um condomínio. Tinham várias áreas: dos trailers, das barracas e dos que haviam construído suas super barracas com piso de lona (que era encerado pelas “donas de barraca”), armários, geladeiras, fogões e microondas, sala de estar, quarto, vasos sanitários para o pipi da madrugada entre outras amenidades que deixariam muitas pensões no chinelo. As pousadas, naquela época, começavam a se proliferar…

Quem nos levou para conhecer o camping foi o Garcia (José Garcia Nardi) e sua esposa, a querida Gê. Na época, trabalhávamos juntos no Meliá WTC, ele como assistente da gerência de Manutenção e eu, gerente noturno. Boas épocas! Depois de acamparmos alguns finais de semana e feriados, decidimos fincar de vez nossos espeques naquele terreno. E não ache que foi pouca coisa.

Compramos, cada família, uma Camping Star, a carreta-barraca que podia ser levada para todos os lugares. Bastava acoplar ela no engate do carro e seguir adiante. Em cima iam os apetrechos e dentro ficava toda a estrutura que podia ser montada em poucos minutos. Abria-se a tampa da carreta e a barraca já se armava. Algo muito prático! Depois que se colocava a tampa no chão, o quarto e uma pequena saleta estavam prontos. Aí, puxávamos o avancê 1, depois o 2 e tchum! Tínhamos uma barraca de sala, closet e dois quartos. O problema era que a lona da Camping Star era permeável e por isso outra tinha que ser colocada sobre a estrutura. Só que tinha um outro agravante, o negócio virava uma estufa. Todos nossos vizinhos sofriam com isso.

Anúncio antigo da Camping Star (crédito: macamp.com.br)

Inspirados pelo professor Pardal, resolvemos fazer algo diferente de todos. O Garcia projetou e mandou fazer uma mega estrutura tubular, que pesava uns 200kg, a Gê mandou fazer uma super lona, prateada por fora e eu, fui atrás da lona que serviria de piso. Contratamos alguém para nivelar o terreno e começamos a montagem da estrutura. Depois de pronta, a barraca ficou parecendo um hangar, devido a sua altura de 3,2m. Os 40cm de diferença entre o teto da Camping Star e da própria estrutura criava uma área natural de ventilação. Efeito estufa? Nananinanão, uhú!

Quando terminamos o hangar, alguns vizinhos vieram tirar sarro e dizer: cadê o avião? Vai ser uma oficina mecânica? O Garcia e eu respondíamos: tá frio aqui, né?!

Para o piso, compramos vigas e ripas, e cercamos todo a área. Depois de pronto, as laterais e o fundo ficaram com uma altura de 50cm, tudo para evitar a entrada de bichos e outros animais. Feito isso, entramos com a carreta e armamos a barraca (no sentido correto, por favor!). Em alguns finais de semana, tudo ficou pronto. Sofá-cama na sala, mesa de seis cadeiras, geladeira, tapetes, armários… Até que a direção do camping resolveu aumentar o preço da mensalidade para acabar com os “grileiros”. O valor não compensava manter a barraca lá e foi todo mundo embora, incluindo nós. Agora, imaginem a cena, a carreta desmontada com toda a tralha em cima, chegando a 4m de altura, sendo puxado por um Palio 1.0 e subindo a serra! Que aventura! A experiência serviu para atestar que lugar fixo, nunca mais! Mas, que foi divertido, foi!

É claro, que hoje preferimos acampar em bangalôs pontaganchenses, transamericanos ou em suites alvearenses ou ariaenses mas, que dá vontade de deitar sob as estrelas, isso dá! E aí Garcia e Gê, vamos acampar? Fui, aho!

Você sabe onde fica o seu lar?

Ontem fomos assistir o filme Nosso Lar, baseado no livro de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, roteirizado e dirigido por Wagner de Assis e com música de Philip Glass. A história é simples: um médico conceituado morre (desencarna) e percebe que na verdade seu espírito continua vivo. Bom, se você já leu outros posts do meu blog, sabe que acredito na continuidade da vida. Estamos aqui para aprender e nos aperfeiçoar.

A humanidade caminha em diferentes estradas, evoluindo pelos diversos caminhos que no fundo nos levam ao mesmo lugar. O aprendizado é constante e interminável. As esferas de progressão são muitas e a cada camada, novas revelações são feitas. A grande maioria dos irmãos encarnados nesta Mãe-Terra continua ofuscada por brinquedos que desviam seus pensamentos e ações do verdadeiro caminho, mas cada um tem o seu momento, o livre-arbítrio é para todos e as consequências são coletadas de acordo com aquilo que fazemos, é a lei da ação-reação! Minhas energias e desejos são para que todos alcancem a felicidade e que a nossa Mãe possa ter em seu solo, habitantes que vivam em harmonia e paz! O amor incondicional!

Estamos chegando em um momento crucial onde todos receberemos a devolução daquilo que temos feito durante a nossa existência. Não me imagine no topo da montanha, vestido de túnica branca como Moisés, profetizando com as mãos voltadas para o céu, isso não! Nem quero, de maneira alguma dizer depois Viu, eu não avisei? Não é nada disso, estou apenas expressando meu ponto de vista, compartilhando meus pensamentos. Por isso, respondo à pergunta que está no título deste post: o nosso lar, a nossa morada é aonde nosso coração está! E dependendo dele é que a morada se forma, se estamos felizes, nosso lar é feliz, mas se estamos tristes, não importa onde estamos, ele será infeliz. Por isso, o caminho é ser feliz! Busque a sua felicidade, se você procura pela felicidade, siga seu coração! Entre nele, ache o caminho, as respostas para tudo estão nele!

Ontem, o padre Oswaldo Gerolin Filho, pároco da paróquia São João de Brito, aqui no Brooklin Novo, bairro onde residimos, disse algo muito importante: quando oramos, temos que usar o coração! E quando abrimos o coração nos conectamos com Deus. Sendo assim, nosso lar é onde nosso coração está. Podemos ser felizes em qualquer lugar e momento, seja onde for, basta estarmos bem em nossos corações! Alinhados com o planeta, a natureza, respeitando todos os seres, sem preconceito! Viver a vida plenamente, com muita paz, amor e realizações!

Que você tenha uma semana plena de alegria, que possa conectar-se ao seu coração, conversar com o seu Deus interior e abrir os braços para você mesmo! E se você é hoteleiro, que consiga fazer os teus hóspedes sentirem-se felizes, sendo muito bem tratados por seus colaboradores, que também precisam estar irradiando alegria! Aho!

Copiar é a solução para os descabeçados!

Geralmente quem copia alguma coisa de alguém é mal visto pelos outros. Já, aquele que é copiado, ganha mais notoriedade. Mas, quando falta cérebro, é melhor copiar. Escrevo isso pensando em algumas entidades ou instituições existentes no Brasil.

Na semana passada fomos para o Transamérica Comandatuba, feriadão… Voo fretado saindo a 1h da manhã de Guarulhos. Sono… vontade de tomar um café, fila grande na lanchonete do lado de fora… Vamos entrar e tomar lá dentro, no embarque. Demos com os burros n’água! Tudo fechado menos o ponto ao lado da revistaria. Mas já tá fechando… Máquina do café desligada, o jeito é tomar uma Coca Zero (600ml), quanto?!?! R$6,80??? Um assalto!

Imediatamente me veio na cabeça imagens dos aeroportos das viagens mais recentes: Atlanta, Orlando, Las Vegas, Los Angeles… Que diferença! Dezenas de restaurantes, lojas, todos abertos enquanto ainda há vôos. Verdadeiros shoppings com aeroportos (tudo bem, o de LA tá meio ultrapassado) que oferecem atrações para “matar” o tempo, enquanto não estamos no céu.

Por que essa cambada da Infraero não copia os aeroportos de outros países? Nem para isso têm competência, nem copiar sabem! Verdadeiros incompetentes! Cobram taxas altíssimas das companhias aéreas e dos viajantes, mas para onde vão esses recursos? São aplicados nos aeroportos? Apenas, o mínimo, porque a maioria vai para os cofres federais para sabemos muito bem o quê! A mesma ação é feita com os recursos oriundos dos milhares de multas aplicadas todos os dias nas grandes cidades. Para onde vai essa grana? Como diz um apresentador: uma vergonha!

Com isso, quem sai perdendo? O turismo, claro! Com aeroportos decadentes e infraestrutura precária, muita gente prefere sair do país, e com razão! Até quando isso? Fui!

A inconstante consistência na hotelaria

Outro mês estive em um resort situado fora do Brasil para apurar um In Loco Especial. Vários restaurantes, um mil e poucos quartos, complexo disso e daquilo, milhares de m² de área. Tudo o que possa imaginar, bem quase tudo, acho que é impossível um lugar ter tudo, exagero. Bom, esse empreendimento acabara de ganhar uma ala nova de apartamentos. Tudo muito novo e bonito.
– Bom, o cara vem para fazer uma matéria, onde vamos alojá-lo?
– Na ala nova?
No, no. Me deram uma suíte enorme, mas antiga, a cama toda cheia de pétalas, flores (e eu sozinho), uma das maiores cestas de frutas que já recebi de mimo, tudo muito bacana (acho esse termo ótimo, me faz lembrar da Jovem Guarda, mora!). Beleza, fui para a pia lavar as mãos, tudo decorado com mais flores, mas… O que é isso? Formigas? Um monte delas. Tudo bem! Tudo bem nada! Hotel não pode ter formigas, ou pode? Não, não pode. Tirei as flores e fui para cama, liguei a TV com o controle e abriu no canal do hotel, ótimo, assisti. Acabou. Mudei de canal. Não pega, avança, nada, avança, nada. Desliga, liga. O canal do resort. Avança, nada. Desliga.

Levantei da cama, fui para o banheiro para o número 1, acendo a luz usando obviamente o interruptor. Ô-ou…Falta 1/4 dele. Como se tivesse quebrado a ponta direita de baixo. O resort é cinco estrelas. É? Já não sei! A descarga tem duas opções: para o número 1 vem pouca água e para a outra necessidade, vem mais. Inteligente. Ponto para o resort!

Volto pra cama, na hora que sento, escuto um nhec e o estrado afunda um pouco, levanto, olho embaixo e vejo: defeito. Tá solto. Resolvo chamar o síndico ou melhor, o mordomo. Ele vem, tenta arrumar a TV, não consegue, joga um monte de spray inseticida sob a bancada. Não falo da cama, nem do interruptor.

No dia seguinte vou dar uma volta pelo grandioso resort. Muita coisa legal. Percebo, porém, que algumas áreas estão precisando de mais cuidado. Ando por uma alameda paralela à praia. Vejo uma construção baixa. O que será? Chego mais perto e é uma lixeira! Um depósito de lixo para uma ala de apartamentos. Lugar estranho para por isso. Deveria ficar escondido, né? Nas duas noites que fiquei lá não vi o gerente geral do hotel. Será que ele sai do seu escritório? Anda pelo empreendimento?

Um resort tem que estar tinindo, não pode ter desleixo, coisas para arrumar, sujou… Limpou. Quebrou… Consertou! Não dá para deixar para depois. É preciso ter consistência, padrão. Se for assim, o hóspede voltará! Me senti com direito de não fazer a matéria. Parti pra outra…

Nesta semana fiquei muito feliz pois nossa segunda edição do seminário foi um sucesso. Todos elogiaram e disseram que estava melhor do que o ano passado. Agora, fica o desafio de melhorar ainda mais. Vamos nessa! Uma excelente semana pra você com muito aprimoramento!  Aho!