Hotéis multiestrelados?

A classificação estelar dos hotéis foi criada no final dos anos 30 nos Estados Unidos pela consultoria Professional Travel Guide que anunciou recentemente a criação, em meados de 2009, do sistema para identificar e oficializar hotéis de categoria seis estrelas. Isso é muito bom para o mercado hoteleiro mundial. Toda progressão mercadológica alavanca o setor positivamente. Um verdadeiro up. Como a crista da onda, levanta a espuma até o topo. Dá para comparar com a mesma sensação que temos quando ficamos dentro do mar exatamente no momento em que ela inicia o movimento avassalador repleto de energia e espuma.

As universidades na Suíça são consideradas as melhores do planeta e desde o século passado formam profissionais que estão espalhados pelos cinco continentes. Geralmente, as redes internacionais buscam os estudantes que se destacam e que cursam o último ano para contratá-los como trainees e que acabam sendo contratados após o processo.

Os futuros hotéis six star podem ter sido projetados pelos melhores arquitetos, ter também os melhores amenities do planeta, as maiores piscinas e as festas de inauguração que consumam milhões de notas verdinhas (ou azuis). Podem também estar localizados nos destinos mais exclusivos e contar com as maiores suítes, melhor gastronomia, enfim estarem aptos para num outro futuro ser o espelho dos empreendimentos sete estrelas.

O que não irá mudar nunca é o atendimento, o requinte em servir um bebida em um ambiente propício ao luxo, a sutileza de aparecer e limpar seus óculos de sol enquanto você está na piscina. Sorrir, olhar e não dizer nada mas poder passar ao hóspede que a mensagem foi entendida.

O Brasil pode pensar em prover algumas das melhores universidades do planeta. Alguns dizem que falta classe, mas as melhores lojas de luxo estão aqui na capital paulista e em quantidade maior que outras cidades primeiromundistas. O Rio de Janeiro, principalmente no eixo Ipanema-Leblon está ficando cada vez melhor, assim como Salvador que está recebendo investimentos significativos de hotéis de charme. Não temos a frieza prateada dos europeus e nem a arrogância de outros povos. Sabemos sorrir, receber, somos simpáticos por natureza. Tá certo que rola uma malandragem, mas me diga quem e o que é perfeito?

Investir na mão-de-obra é ter certeza de sucesso, remunerar bem, motivar, qualificar e motivar! Avante nobre hoteleiro! Minha vontade é poder entrar em um hotel e dizer: esse aqui tem 10…20…30…60…120… estrelas! Uma para colaborador!

Enquanto isso em São Paulo, os proprietários, operadores, investidores e hóspedes dos flats paulistanos estão mais tranqüilos: foi baixada a portaria de regulamentação para os empreendimentos que entraram em operação antes de 3 fevereiro de 2005. Com isso, há garantia para a cidade continuar sendo o maior destino realizador de eventos da América Latina. Como diz o eterno príncipe da hotelaria, o querido Rafael Jafet: viva! Mesmo com o excelente trabalho da São Paulo Turismo e do São Paulo Convention & Visitors Bureau, ainda falta uma maior divulgação dos atrativos turísticos para trazer cada vez mais turistas. Boa semana cheia de paz e saúde!

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