Gripes políticas e governos suínos

Primeiramente quero deixar claro que o título não visa degradar a classe animal suína, que tem sido massacrada desde os primórdios momentos da civilização – ou será anticivilização? – para a fabricação de salsichas, linguiças, pururucas, torresmos e tantos outros subsídios gastronômicos. Me refiro aos seres humanos que vivem na lama, aqueles que usam ternos de dez mil euros e fazem sujeira para obter recursos indevidos que deveriam ser utilizados para sanar a pobreza e fome, as doenças, promover a educação e melhoria constante… Continuo às vezes preferindo os animais do que os humanos.

Tenho pensado sobre essa gripe que chegou num momento crítico da economia mundial e penso que deve ser outra “doença” plantada com interesses que desconheço mas que posso imaginar muito bem qual seria o propósito de sua difusão.

Vamos escolher o exemplo da grande depressão norte-americana dos anos 30 do século passado. O grande banqueiro John Pierpont Morgan, conhecido como JP, inicia a crise divulgando na mídia que alguns bancos pequenos estariam à beira da falência, a notícia levou milhares de pessoas às portas das instituições financeiras para sacar suas moedas, conduzindo assim os pequenos realmente à bancarrota. O que fez o JP depois? Comprou a maioria dos bancos e fez crescer ainda mais a sua querida instituição.

Lembre-se portanto que as crises sempre beneficiam um terceiro.

Outro exemplo são os Rockefellers, poderosa família também norte-americana, que durante a 2ª Guerra mundial vendia armas aos russos. E por aí vamos. Deixo claro também que quando me refiro aos Estados Unidos, não estou de maneira nenhuma fazendo uma alusão à toda nação. A maioria dos cidadãos norte-americanos são “gente boa”, assim como nós brasileiros ou ingleses, franceses, chineses, turcos, armênios, judeus, árabes, iranianos, japoneses e outros “eses”. Infelizmente são os governanantes que acabam estragando nossa verdadeira missão planetária: a convivência pacífica e amorosa entre todos. Viver é tão fácil! Basta amar! E falando em amor, outro dia vi um adesivo num carro que reproduzo aqui:

“If people chose the power of love over the love of power,
the world would know peace”.
A tradução é:
“Se as pessoas preferissem o poder do amor ao invés do amor pelo poder,
o mundo poderia conhecer a paz”

(Jimi Hendrix)

Mas, voltando ao nosso assunto, quem está ganhando com a crise? Os bancos que sobraram? Alguns governos? Quem está definhando? Se estivessem jogando o Banco Imobiliário, qual tática usariam para enfraquecer um país ou continente? Vamos difundir uma doença no México para depois sermos seu anjo? Já sei! A gente dissemina uma gripezinha fajuta, a economia deles cai, o turismo acaba, ninguém vai querer ir prá lá, não é verdade? O país entra numa depressão tremenda e aí a gente assume eles! O Canadá já o nosso 51º estado. Se fizermos bú pra eles, nos entregam o salmão e o cheesecake! Nem exército eles têm! Aí criamos uma super-potência de novo, com uma nova moeda, mais forte que o euro e a coisa com a China muda de figura, afinal os chineses estão crescendo! Não podemos permitir isso!

O fictício diálogo acima pode ser não tão fictício assim. Pois para ter poder os escrúpulos são meros coadjuvantes que são varridos pra baixo da cama. E quando eu falo dos governos, não estou me referindo ao Obama ou ao Lulinha, que nada! Eles não governam nada! Quem manda são outras pessoas. As famílias da grana, dos remédios, das grandes mídias… E por aí vai. Vivemos numa realidade projetada por eles, assistimos, sonhamos, comemos o que eles querem. Somos apenas formigas comendo um pouco do mel derramado propositadamente na pia da cozinha e o pior, nos deliciamos com isso! Que a semana seja próspera! Fui!

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1 Comentário

  1. Ariel Yaari

    É isso ai!! Parabéns!!

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