A certeza da incerteza

Candy Apple Red 2

Quando Steve Jobs deixou esta esfera no final de 2011, não foi difícil predizer que a Apple poderia iniciar o ciclo contrário ao da ascensão. O mago Steve foi o responsável pelos lançamentos de dois dos mais inovadores gadgets da século XXI, iPhone e Ipad, além de tantas outras soluções criadas ao longo de mais de 30 anos de atividades dedicadas às indústrias da tecnologia, informação e do entretenimento.

Quando o iPhone foi lançado, em 2007, isso mesmo há menos de seis anos [não parece que sempre existiu?], o conceito de telefone celular mudou para sempre. O modo de interagir com um aparelho eletrônico nunca foi o mesmo e o modelo se tornou um dos produtos mais desejados do planeta, sentimento auxiliado pela excelente estratégia de marketing da empresa da “maçã mordida”.

Depois, há exatos três anos, Jobs apresentou-nos o primeiro iPad, o equipamento mais inovador desde a invenção do PC e visto pela primeira vez num dos primeiros filmes da saga Star Wars, na década de 1970, e que veio para competir diretamente com os laptops, conhecidos, no Brasil, como notebooks.

Nada melhor, para aqueles que apenas navegam pela grande rede, utilizar o equipamento que chegou ao modelo ideal com o lançamento do iPad Mini [o antigo iPad, o maior, já ficou obsoleto].

A Apple transformou-se em pouco tempo na empresa de maior valor no planeta, tendo desenvolvido, desde sua fundação em 1976, soluções de hardware e software. Quem não se lembra do primeiro Macintosh? Revolucionário! Depois o iMac, iPod, além do iTunes, que acabou com o CD?

Pois bem, as ações da Apple, que chegaram a valer, em média, mais de US$ 700 em 2012, registraram na última sexta-feira uma queda de mais de 50%, fechando em US$ 390. O que aconteceu? Nem os especialistas sabem dizer o motivo.

Não desejo de nenhuma forma parecer ser um guru, porém a certeza de que a Apple ficaria incerta ficou clara para mim no final de 2011, não só pela passagem de Jobs, como pelo lançamento do iPhone 4s. Naquela momento, o lançamento , na minha opiniào, deveria ser o iPhone 5, mais fino, leve, com uma tela maior e bateria mais duradoura. Estas eram as demandas de seus clientes e que não foram escutadas pelos executivos da empresa baseada em Cupertino, na deliciosa California.

Só que do outro lado do planeta uma outra empresa entendeu o recado e transformou-se na maior concorrente da Apple, seu nome? Samsung. Para quem nunca teve um artigo Apple e quer ter seu primeiro tablet ou smartphone, a dúvida é grande! Sendo um Apple user e convivendo feliz com meu MacBook sem a necessidade de ter um antívirus , não devo mudar de lado. Mas, analisando o Samsung Galaxy Note 2, dá para perceber que o equipamento é superior ao iPhone. E além disso, é um dois-em-um perfeito, pois é celular e tablet ao mesmo tempo.

Percebe-se que a a Apple está buscando lançar um novo produto, que pode ser o iWatch, relógio de pulso com integração ao iPhone. Mas será que essa é a solução? Olhando para uma outra gigante, Google, que está finalizando o Google Glass, óculos que tira foto e conecta-se ao Facebook, literalmente num piscar de olhos, será que um relógio de pulso parece ser tão inovador?

Talvez a maçã mordida precise passar da cor branca para vermelha, quem sabe?

1 Comentário

  1. O modo como essa tecnologia dominou o mundo dos negócios e se espalhou entre as organizações justifica o destaque atribuído ao assunto que você destaca, parabens…

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