Music is the best

Desculpem leitores pela ausência no último final de semana. Viagens e compromissos me desconcentraram na logística.

Outro dia o Vinícius Medeiros sugeriu que eu escrevesse sobre os Beatles ao invés de falar sobre política. OK, vou falar um pouco de música. Não é dos Fab4 que escreverei, mas de um sujeito que já vive em outra esfera e que nos deixou um legado de composições fantásticas. Suas canções não tocam muito nas rádios. O que a Kiss FM veicula às vezes é a Bobby Brown  e só. Ele já foi aclamado como o maior compositor do século XX e um dos maiores gênios da música de todos os tempos. Suas obras englobam todos os gêneros, do pop ao blues, do rock ao reggae, do rap à música clássica. Seus arranjos são espetaculares e a riqueza de sons inigualável.

Fumante inveterado, “para mim o cigarro é comida” dizia nas entrevistas, mas um avesso às drogas não oficiais. Em suas turnês, não se via nenhum tipo de consumo ilícito e os ensaios duravam entre 8 ou 10 horas.

Entendo que as letras de suas canções foram a maior causa da falta de mais admiradores. Pornografia, sadismo e outros ingredientes constatam que os gênios sempre têm algo de errado, sé é que podemos dizer isso, pois no caso de Frank Zappa não há como estar errado. O que vinha na sua mente se transformava em música. O mais engraçado é que Bobby Brown é uma das suas mais tocadas nas rádios nacionais e uma das mais pedidas. Deve ser porque a maioria dos brasileiros não entende o que as letras dizem e a música possui um ritmo, um gingado todo brazuca.

Saudades do Zappa e das idas à serrinha no Chevette do Denis escutando Joe’s Garage. Bons tempos arquivados nos nossos HDs. Viva Zappa! 

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