A japonesa e a italiana

Sempre tive queda por uma italiana – até casei com uma e inclusive tenho ascendência. Numa determinada época da minha vida, fui apaixonado também pela japonesa (e continuo sendo). Até afirmei para os amigos que na próxima encadernação gostaria de ser publicado na Terra do Sol Nascente. Com isso, fico muito feliz em morar aqui em São Paulo, cidade com aspectos e atrações únicos do continente sul-americano incluindo opções da gastronomia mundial. Hoje, vou escrever sobre dois restaurantes, um japonês que nunca tinha ido e outro, um italiano, que considero ser um dos melhores da cidade.

Bom, na sexta-feira meu filho Gianluca e eu fomos curtir uma japonesa. Uma amiga da minha filha indicou o restaurante que vi nascer há dez anos na rua Nebraska 326, há três quadras de casa, mas nunca tive vontade em conhecer – indicação é o melhor marketing. Fomos à pé sob a fina garoa que caía do céu nublado e sem estrelas. Lembro que o Dairin abriu com poucas mesas. Hoje, o salão foi ampliado para a lateral e ao andar de cima.

Depois de analisar o cardápio, resolvemos experimentar o Festival de Sushi (35R$ nos finais de semana). Rolinho primavera de legumes e guioza de peixe foram as entradas que assinalaram para nós o sinal verde com uma boa expectativa. O temaki de atum veio caprichado e de bom tamanho, ou seja, grande. Dispensamos o missô e o peixe (anchova ou salmão) grelhado – a fome não era tanta, mas nos deliciamos com o combinado que incluía algumas criações exclusivas e muito boas. Resumindo: está aprovado e ganhou mais uma família-cliente.

E no sábado, fomos ao antigo Lellis da Peixoto Gomide, que mudou de nome para Trattoria Peixoto Gomide (não tem site). Sempre preferi este Lellis do que a da Alameda Campinas. É muito mais aconchegante e autêntico. O ambiente como o maitrê e o cliente saídos da Família Soprano, deu um toque especial cinematográfico. O buffet de antepastos (58R$ o quilo) já foi uma viagem. Lulas, mariscos e camarões, além do presunto de parma e outros ingredientes nobres. Nada de exageros, mas tudo do bom!

Estávamos em quatro e escolhemos dois pratos: Panzerotti à moda do chef com molho primavera e Ravioli de ricota alla napolitana. O primeiro tinha um molho apurado muito saboroso que nos fez lambuzar os dedos passando pão italiano no resto do molho. Excelente. O Ravioli também foi aprovado pelos filhos. Leve e saboroso disse a filha Giulia.

Bom, vou assar uns alhos e um joelho-de-porco na brasa antes da corrida de hoje e esperar com ansiedade a definição do campeonato deste ano. Depois, se valer a pena, comento!

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