Comissionar, é preciso.

Já foram muitas as conversas sobre o tema de comissionamento em vendas na hotelaria. Explico. Existem hotéis e redes que preferem não adotar essa prática no departamento comercial. Os executivos, supervisores e gerentes ganham um salário fixo e não recebem mais nada pela produção gerada. Em outros casos, os hotéis oferecem um ganho fixo para o pessoal de vendas e, além disso, agregam um incentivo percentual em forma de comissão. E, se as metas pré-estabelecidas forem ultrapassadas, paga-se um bônus ou uma premiação. Nada mais justo. O vendedor precisa ser sempre incentivado. Necessita saber que, quanto mais vender, mais irá ganhar. Essa é a lei de vendas.

Há várias maneiras de criar metas. Pode-se, por exemplo, aumentar a percentagem de ganho, caso se consiga fechar um grupo com uma tarifa mais alta. E se, no final do ano, a diária média alcançada for superada no orçamento, aí o prêmio pode ser maior. Essa é a filosofia do ganha-ganha. Todos ganham, empresários e colaboradores.

E não adianta só vender. Às vezes, o executivo dá um duro danado, consegue vender um evento de três dias com um x de hospedagem e o operacional acaba melando a estada. O grupo nunca mais volta e ainda sai falando mal do hotel. O garçom que não estava no seus melhores dias, ignora o cliente e pronto. Exige-se descontos e está criada uma situação (ruim).

Sim, não é fácil alinhavar toda a operação, mas esse é o trabalho, não é? Ou se faz a coisa certa ou muda-se de ramo e se faz o que gosta, porque quando fazemos algo que prezamos, o resultado quase sempre é bom e somos compensados por isso. É preciso plantar, iluminar, regar, dar carinho e podar para colher bons frutos. Dependemos apenas de nós mesmos. Vamos em frente?

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(imagem: prdagente.pr.gov.br)

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